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O que aprendemos com os 20 anos do macOS (X)

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A gente vive falando do Windows e da sua importância no mundo da informática, falamos todo ano que “o ano X é o ano do Linux”, e até saudamos o Chrome OS como um dos símbolos máximos da era da mobilidade. Porém, o pobre macOS (antes, Mac OS) quase vira um esquecido no churrasco por aqueles que gostam de tecnologia.

Agora, o sistema operacional da Apple para desktops e notebooks completou 20 anos de vida (foi oficialmente lançado em 24 de março de 2001), e chegou a hora de conferir o que aprendemos com ele após essa longa jornada.

Algumas dessas lições podem ser surpreendentes.

 

 

 

Aprendemos que o Linux pode sim dar certo

Não estou exagerando. O macOS é hoje um sistema operacional bem independente, com vários recursos exclusivos e identidade própria. Mas não podemos nos esquecer que o OSX, que é a sua origem, tem como base ou núcleo o sistema Linux.

Ou seja, o ano do Linux existe faz tempo, só que ninguém percebeu porque nenhum desenvolvedor quis assumir isso logo de cara.

Em tempos onde tudo isso aqui era mato, o OSX e, depois, o Mac OS, já davam sinais claros que muitos sistemas operacionais, softwares e soluções informáticas nasceram e cresceram com a base no Linux, que nunca foi popular junto ao grande público, mas é popular através de outras plataformas.

Android e Chrome OS são dois ótimos exemplos do que estou falando.

Ambos contam com o Linux em suas respectivas vidas. O primeiro é a força dominante no universo dos sistemas operacionais móveis, enquanto que o segundo está se tornando cada vez mais completo e versátil, e é hoje a segunda opção de muitos usuários de tecnologia (eu, inclusive) e a primeira opção para os estudantes.

E esse comportamento começou com o Mac OS. Ou com o OSX, como queira. Na prática, a Apple foi uma das primeiras a liderarem esse padrão de comportamento informático.

 

 

 

Aprendemos que um computador pode ser um estilo de vida

 

 

O macOS iniciou uma nova fase da Apple, onde o computador deixou de ser apenas um equipamento informático para se tornar um estilo de vida para os seus usuários.

A ideia era oferecer um sistema operacional centrado nas funcionalidades do software e na experiência de usuário. E isso deu certo: hoje, muitas pessoas entendem com convicção que o macOS é o software mais fácil de se usar.

Tudo bem que aqueles que nunca utilizaram o macOS na vida terão vontade de arremessar o computador pela janela na primeira utilização. Por outro lado, uma vez que se aprende a mexer com o software, a tendência é não abandoná-lo com tanta facilidade.

 

 

 

O futuro do macOS?

 

Como o macOS está ficando cada vez mais parecido com o iOS, há quem diga que, no futuro, os dois softwares vão se fundir, se tornando uma peça informática única.

Se essa teoria será confirmada, não sabemos. Mas o primeiro passo para isso aconteceu com o lançamento dos novos MacBooks com processador Apple M1, cuja arquitetura teoricamente permitiria essa fusão com maior facilidade.

Além disso, temos uma enorme geração de usuários que está totalmente adaptada ao iOS e ao iPadOS (que nada mais é do que o iOS para iPads). Logo, unificar essa experiência de uso com o macOS é um passo mais do que natural.

De qualquer forma, os 20 anos do macOS são muito importantes para a história da informática e da tecnologia como um todo. Que a Apple mantenha este sistema operacional que é de agrado de tanta gente. E que ele continue a ser um rival de peso para as demais propostas do mercado.

 


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@oEduardoMoreira