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O que Carlos Sainz vai fazer da vida?

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A dinâmica da dança das cadeiras da Fórmula 1 está cada vez mais animada. Muito mais do que em qualquer quadrilha junina que você participou na sua vida. E tem piloto que pode sim ficar sem assento para 2025.

O que é certo para mim é que Calos Sainz NÃO será o piloto a ficar dançando sem cadeira nessa história.

Cheguei a afirmar que Sainz precisa “se coçar e correr” com a ida de Nico Hülkemberg para a Audi (que ainda é Kick Sauber em 2025), pois a equipe já tem um piloto veterano para chamar de seu.

Mas a paciência parece ser uma das mais importantes virtudes do piloto espanhol, e ele tem tudo para se dar bem por causa disso.

 

Sainz parece ter as cartas na mão

Se esse é um jogo de pôquer, Sainz está com o controle das melhores cartas. E só estou trocando a analogia para alcançar aquele público que nunca participou de uma quadrilha junina na vida.

Há quem diga que o piloto espanhol disse um sonoro NÃO para uma Audi, que estava fazendo pressão para que ele (Sainz) assinasse com a futura equipe alemã.

E dá para entender a Audi neste caso: com o cenário se construindo tal e como estamos testemunhando (incluindo a saída de Adrian Newey da Red Bull e uma possível ida de Max Verstappen para a Mercedes), a equipe alemã poderia ficar sem Sainz para a concorrência.

E para a própria Audi, perder o espanhol não é tão prejuízo assim. Se isso acontecer, um Oliver Bearman ou até um Kimi Antonelli da vida pode pintar como segundo piloto, e tudo certo.

Já para Sainz esperar a saída de Newey foi um acerto, pois isso pode fazer com que Verstappen aceite a proposta milionária da Mercedes, o que deixaria uma interessante vaga disponível na (ainda) poderosa Red Bull.

Se Carlos Sainz pensa em ser campeão mundial de Fórmula 1 pelo menos uma vez na vida antes de começar a pensar na aposentadoria (ele tem hoje 29 anos), essa é a melhor oportunidade.

“E se Max decidir aguentar Christian Horner até 2028?”, pergunta o iludido e cético fã do piloto holandês?

Simples: Sainz fecha com a Mercedes o contrato de sua vida, e aposta nas chances de ter em 2026 um carro que tende a ser melhor do que uma desmontada Red Bull para conquistar campeonatos.

Ou seja, Sainz pode agradecer ao Newey por ter um GANHA-GANHA em sua carreira, pois sem carro bom em 2025 ele não fica.

 

E quem pode rodar nessa história?

Na minha modesta opinião, George Russell é mesmo o piloto na posição mais vulnerável neste momento. E prometo escrever um artigo falando especificamente sobre isso.

Seja lá qual for o movimento que Carlos Sainz ou Max Verstappen podem fazer no futuro, é Russell quem corre o sério risco de não ter um carro competitivo em um futuro a curto e médio prazos, ou até mesmo ficar fora do grid em 2026.

O que seria um verdadeiro crime para um piloto que comeu o pão que o diabo amassou na Williams, e tem os melhores resultados da Mercedes em 2024 até agora.

O problema é que Russell não é Carlos Sainz que, desempregado, está entregando uma performance digna de primeiro piloto na Ferrari.

Charles LeClerc, que tem Sainz morando em sua cabeça neste momento, que o diga.


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