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O que é um millennial geriátrico?

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Os 50 são os novos 40, os 40 são os novos 30, e por aí vai. Ou seja, se você tem em torno de 40 anos de idade (é o meu caso), leia este post com atenção.

A verdade é que os millennials se tornaram quarentões, e quem tem entre 36 e 41 anos de idade neste momento se tornou um millennial geriátrico.

 

 

 

O mundo vivendo de rótulos

Os millennials são aquelas pessoas que nasceram entre 1981 e 1999, ou seja, todos aqueles que contam hoje com 22 e 40 anos. Ou seja, os millennials geriátricos são todos aqueles que nasceram entre 1980 e 1985.

O grande problema aqui é que essa turma está em uma espécie de “terra de ninguém”, pois estão em um vácuo de geração, uma vez que estão posicionados entre a Geração X e a Geração Z.

A Geração X é composta por todos aqueles que foram jovens antes da chegada da internet. A Geração Y, que é aquela que pertence os millennials, é uma geração de transição. Quem tem 40 anos hoje cresceu sem internet, mas usou muito a rede mundial de computadores durante a juventude.

Já os mais jovens da Geração Y, que hoje contam com 22 ou 23 anos, são quase nativos da internet. E a Geração Z, crianças e adolescentes hoje, são totalmente nativos digitais, crescendo com smartphones, tablets e conexão online.

Logo, os millennials geriátricos são os mais velhos de sua geração, alcançando os 40 anos em 2021, ou mais precisamente a turma que nasceu entre 1980 e 1985.

 

 

 

Mas… o que define que essa turma como os millennials geriátricos?

Isso mais ou menos se define porque essa geração que ficou marcada por duas grandes crises econômicas: 2008 e 2020. É também a primeira geração que está objetivamente vivendo pior que os seus pais em mais de um século, mas ainda assim vivem melhor que os membros da Geração Z.

Esta também é uma geração que valoriza muitos aspectos que antes não eram tão relevantes, como aproveitar um maior tempo livre, ter independência, viver experiências e trabalhar em algo que realmente gosta.

Por outro lado, com duas crises econômicas, esta geração também se tornou mais pessimista, além de se tornar independentes mais tarde que os seus pais, se tornando pais mais tarde também.

De qualquer forma, os millennials geriátricos ainda são privilegiados, pois viveram na primeira pessoa a mudança do analógico para o digital, sendo os pioneiros no domínio dos computadores, dos videogames e da internet.

Foi a geração que viu filmes em VHS e ouviram músicas em um walkman, mas também jogaram nos primeiros consoles de videogames, descobriram o CD, o DVD e a internet durante a adolescência.

Hoje, não contam com o mesmo poderio econômico dos seus pais, mas disfrutaram mais da tecnologia, são mais tolerantes e abertos que eles. E, com tudo isso, vivem melhor do que os mais jovens hoje.

Ou seja… ser um millennial geriátrico não é algo tão ruim assim. Aliás, a velhice e a maturidade não é algo ruim. Pelo contrário: dizem que é a melhor fase de nossas vidas.

No meu caso, está sendo.

 

 

Via Business Insider


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@oEduardoMoreira