
A comparação mais direta que estão fazendo com o Nintendo Switch 2 em termos de desempenho é com o PlayStation 4, um console lançado em 2013. Pode parecer absurdo esse tipo de paralelo com um hardware com mais de 10 anos de vida, mas o tempo neste caso pode jogar a favor do novo console híbrido da Big N.
Os comparativos técnicos existem para estimar a performance e o potencial gráfico do Switch 2, o que não significa necessariamente que o console da Nintendo ficará defasado em relação aos concorrentes. Só quer dizer que ele está em uma realidade típica de sua proposta.
Os especialistas em tecnologia estão analisando o Switch 2 em detalhes, e já podem apontar pelo menos três aspectos em que esse console é melhor que o PS4, de forma objetiva.
Memória unificada superior

O Nintendo Switch 2 apresenta 12 GB de memória unificada, um aumento de 50% em relação ao PS4. Aqui, o ganho não é apenas numérico, mas tem impacto prático nos jogos a serem executados.
Essa melhoria permite maior fluidez em jogos e aplicações, especialmente em títulos que exigem carregamento rápido de texturas e ambientes complexos. A arquitetura unificada também facilita o desenvolvimento de jogos otimizados para a plataforma.
Considerando o tipo de jogos que o console vai rodar (inclusive os títulos AAA que deve receber), isso deve ser mais do que suficiente para colocar o produto dentro de um cenário bem interessante para quem quer rodar jogos avançados em qualquer lugar.
Desempenho gráfico aprimorado

Equipado com um SoC NVIDIA Tegra personalizado e fabricado em 10 nm, o console oferece desempenho gráfico superior ao do PS4, pelo menos em teoria.
A integração da tecnologia DLSS permite um upscaling eficiente, proporcionando gráficos de alta qualidade com menor consumo de recursos. Isso resulta em jogos mais detalhados e com melhor taxa de quadros, mesmo em modo portátil.
É importante lembrar que o Nintendo Switch 2 não terá que trabalhar com elementos gráficos mais complexos como, por exemplo, o ray tracing. Ele é pensado na jogabilidade plena, e não na entrega de elementos visuais avançados.
Uma maior eficiência energética

Esse é o ponto que o Switch 2 mais precisava melhorar, e não em relação ao console da Sony. O avanço aqui é para suplantar um problema da geração anterior.
O Switch 2 se destaca também por sua eficiência energética, consumindo menos energia que o PS4, mesmo entregando desempenho superior. Isso é crucial para um console híbrido, garantindo maior autonomia em modo portátil e menor geração de calor, o que contribui para a durabilidade do hardware.
Não é só no caso do console da Nintendo, mas praticamente todo console portátil passa pela mesma questão: o consumo energético eficiente diante de toda a potência exigida pelo hardware do dispositivo.
O comparativo é justo?
De certo modo, sim.
Como disse antes: colocar o PS4 ao lado do Switch 2 é adequado para oferecer ao público que não teve o contato com o console um parâmetro estimado de performance e qualidade gráfica dos jogos.
O paralelo de desempenho também é relevante, pois se esse potencial for cumprido, a Nintendo terá materializado o grande salto conceitual no seu produto, que faz bem mais do que o seu antecessor.
Pode não justificar o preço (bem) mais caro cobrado pelo Switch 2, mas explica.
Via MuyComputer

