Uma excelente pergunta.
Os segmentos virais dos talk-shows norte-americanos estão se transformando em programas próprios, onde os canais estão descobrindo novos formatos de realitys e programas de entretenimento.
Coincidência ou não, esse movimento de mudança vem das mãos dos jovens apresentadores que assumiram programas com décadas na grade da TV norte-americana, mas souberam se reinventar a ponto de começarem a reinventar o gênero de reality na TV.
O início, com Jimmy Fallon
Tudo começou com Jimmy Falllon, com o seu The Tonight Show.
O rapaz foi muito questionado quando foi escolhido para apresentar o mais tradicional talk-show da TV nore-americana. Hoje, Fallon é quase uma unanimidade, porque reinventou o programa.
Foi além: inseriu o segmento Lip Sync Battle, que é uma batalha de dublagens entre celebridades.
A ideia foi tão bem recebida, que virou um programa no canal Spike. E este é o programa mais visto do canal hoje.
A sequência, com James Corden
O britânico James Corden assumiu o Late Late Night na CBS, e seguiu a cartilha de Jimmy Fallon.
Inseriu várias novidades no programa, onde o mais destacado foi o Carpool Karaoke, onde ele faz uma entrevista com uma celebridade em um clima totalmente descolado e casual, em um passeio de carro, onde em alguns momentos os dois começam a cantar uma música no mais alto volume.
Como qualquer um de nós poderíamos fazer com nossos amigos.
Agora, o Carpool Karaoke vai virar um programa próprio no Apple TV. Sem falar que a TNT/TBS vai exibir Drop the Mic, programa no mesmo esquema, mas mostrando quatro celebridades se enfrentando em uma batalha de rap.
E outros canais fazem o mesmo
A ABC fez a mesma coisa.
O segmento Who Knows…? do Jimmy Kimmel Live!, serviu de backdoor pilot para o programa Big Fan.
E, como a CBS não tem talk-show noturo, não copiou ninguém. Ainda.
O futuro?
Pode até ser que os talk-shows noturnos reinventem os realitys como conhecemos. Porém, por enquanto, temos três novos programas musicais na prática.
Apenas o Big Fan foge dessa temática.
É preciso esperar mais algumas temporadas para ver se esse momento de mudança se confirma, ou se é uma fase passageira de “samba de uma nota só”.