Vamos falar de um elefante na sala de cristal: para quê serve um smartphone com traseira de vidro se ele não oferece recarga de bateria sem fio?
Beleza e elegância são fundamentais nos smartphones. Desempenho, também. Temos produtos mais bonitos e potentes no mercado. Porém, 2018 está confuso nas escolhas de alguns fabricantes.
Um Galaxy S9 mais frágil que os anteriores, mesmo com quatro gerações de modelos construídos com vidro. E é curiosa a escolha por esse material, já que o metal é sabidamente mais resistente.
Nessa escolha pelo vidro, a recarga sem fio deveria ser item obrigatório. É claro que, com os novos iPhone 8, 8 Plus e iPhone X adotarem esse acabamento, isso vira tendência de mercado, com muitas marcas indo para o mesmo caminho.
A recarga sem fios é algo muito bem vindo para o uso diário. Não que custe usar o cabo carregador, mas é muito mais cômodo simplesmente repousar o smartphone na base, e pronto.
A construção de vidro permite a possibilidade de recarga sem fio, mas tem como desvantagem resultar em um dispositivo mais frágil, mais sujeito a impressões digitais, riscos com maior facilidade, entre outros inconvenientes.
Marcas como OnePlus, Huawei e Honor (entre outras) entregam dispositivos com acabamento de vidro, mas sem a tal recarga sem fio.
Por que isso, meu Deus? Não faz o menor sentido.
É possível usar então a cerâmica para entregar um dispositivo premium. É mais caro, mas ao menos não risca com facilidade, e justifica o alto preço do produto.
No Honor 10, que custa 400 euros, é até compreensível. No OnePlus 6, também. Mas no Huawei P20 Pro, que custa 900 euros… qual o sentido disso?
A tecnologia de recarga sem fio é, hoje, algo barato e que quase nada altera no seu design interno. E, se vai colocar acabamento de vidro no smartphone, é preciso integrar tal tecnologia.
Para agregar valor ao dinheiro investido pelo usuário.