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POCO e Xiaomi: são ou não a mesma marca?

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O tempo transformou a marca POCO em uma das mais populares do mercado, por conta de sua ótima relação custo-benefício. E muita gente se pergunta se essa marca é a mesma coisa que a Xiaomi.

Pode parecer uma pergunta estúpida, mas não é.

Muitos fabricantes contam com várias marcas para diversificar os seus negócios, mas nos últimos anos, algumas dessas marcas se tornaram independentes. São os caso da Redmi em relação à Xiaomi, e da Realme em relação à OPPO.

E algo similar aconteceu com a POCO.

 

 

 

São a mesma marca?

A Xiaomi decidiu trabalhar com marcas diferentes para diversos segmentos de produtos em continentes diferentes. No caso dos smartphones, a empresa tem as marcas Xiaomi (Mi), Redmi e POCO. Na prática, são marcas independentes, com times diretivos e de desenvolvimento próprios.

Por isso, na perspectiva de marketing e distribuição de produtos, Xiaomi e POCO são marcas diferentes. Porém, em todo o resto, ambas fazem parte da mesma família.

Existe uma divisão evidente entre as marcas, mas POCO e Xiaomi compartilham vários recursos. Ambos contam com a capa de personalização MIUI, e é a Xiaomi quem decide quais modelos POCO chegam ao mercado, assim como acontece com os telefones da Redmi.

Ou seja, um modelo Xiaomi na Ásia pode ser um Redmi na Europa, que pode ser o mesmo modelo POCO na Índia. Até as configurações tendem a ser as mesmas, mas podem adotar nomes diferentes por causa das estratégias de marketing e vendas para diferentes mercados.

 

 

 

Essa diferença será mais acentuada no futuro?

Há quem diga que a POCO está desenvolvendo uma capa de software própria para os seus smartphones, mas na prática ela pode ser uma MIUI com outro nome e algumas modificações pontuais, tal e como hoje acontece com a Realme UI em relação ao ColorOS.

A tendência é que tais diferenças desapareçam no futuro, seja para unificar as marcas e experiências de uso, seja porque a brincadeira de criar marcas e empresas independentes ficou cara demais, e os fabricantes precisam economizar algum dinheiro no final das contas.

Um exemplo do que estou falando foi visto recentemente pela BBK, que decidiu fundir novamente as equipes das marcas OPPO, OnePlus, Realme e Vivo, principalmente para unificar o software de cada família de dispositivos.

Ou seja, a Xiaomi vai usar a marca POCO com o único objetivo de estabelecer um posicionamento de produto nos mais diferentes mercados, mas não deve seguir além disso. Deve fazer com que alguns modelos alcancem países onde a Xiaomi não chega de forma oficial. E é isso.

Em termos práticos, quando você compra um smartphone POCO, está comprando um telefone da Xiaomi na essência, com os seus pontos positivos e negativos. O que não deve mudar tão cedo é o sucesso que a POCO está fazendo em diferentes mercados globais, e que isso será explorado com mais dispositivos com preços realmente econômicos e uma maior dose de identidade própria.

No final das contas, se você quer economizar mais algum dinheiro para ter um telefone com todos os recursos e experiência de uso que você já conhece da Xiaomi, pode comprar um dispositivo da POCO sem maiores problemas.


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@oEduardoMoreira