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Por que a Apple não para de ganhar dinheiro?

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Porque pactos com forças ocultas sempre foram rentáveis.

A Apple simplesmente DOBROU os seus lucros no segundo trimestre de 2021 (lembrando sempre que ainda estamos enfrentando uma crise sanitária sem precedentes, que não podemos citar o nome porque os poucos anunciantes deste blog não gostam de ouvir esse nome ameaçador), e isso levanta inúmeras questões na cabeça de muitas pessoas.

Inclusive na minha, que tem dificuldades em entender como a gigante de Mountain View pode estar nadando em dinheiro nesse momento. Se bem que, na verdade, não é só ela…

…e eu, de forma hipócrita, contribuí para isso.

 

 

 

Tá vendendo muito, bicho!

É inegável que a Apple dobrou seus lucros porque está vendendo muito. Mas… onde está vendendo?

O iPhone ainda é o principal produto da empresa, e continua vendendo que nem água no deserto. Mesmo que essa água seja uma garrafa de San Pellegrino. E eu nem estou dizendo que as pessoas não se importam mais com os preços e que aceitam pagar qualquer valor em um smartphone da Apple. Essa seria uma visão simplista e pobre.

Até no Brasil ficou menos difícil comprar um iPhone. Parcelamento, planos de financiamento e até programa de fidelidade vinculado com bancos e cartões de crédito. E lá fora, o smartphone da Apple está disponível em versões e preços acessíveis, tal e como acontece aqui com modelos como o iPhone SE (2020) e o iPhone XR.

Ou seja, a Apple precisou flexibilizar para poder vender mais unidades do seu ainda caro smartphone. Até pode chamar a atenção o fato do iPhone 12 estar no topo da lista dos smartphones mais vendidos do mundo, mas isso também acontece justamente por esse movimento de flexibilização mencionado no parágrafo anterior.

Mas não é só isso.

 

 

 

Nem só de iPhone vive a Apple

Tim Cook tinha toda razão, e acertou na decisão ao descentralizar os lucros da Apple no iPhone. Tudo bem, ele não poderia imaginar que o iPhone 12 iria vender como água em plena crise global, mas é inegável constatar que os serviços também tiveram uma influência sobre esses números.

As assinaturas dos serviços da Apple estão pesando positivamente nessa conta. São mais de 660 milhões de assinantes, somando todas as suas propostas. E identificar essa estratégia não é uma coisa tão difícil assim.

Eu recebi um ano de assinatura do Apple TV+ por conta da compra do iPhone 11 (sim, eu sou um hipócrita), e percebi que o serviço só custa R$ 9,90 por mês porque só as poucas produções originais da Apple são de graça. Todo o resto é por aluguel, e com certeza a gigante de Mountain View recebe alguma participação pelos filmes alugados.

O serviço de armazenamento pago é algo obrigatório para quem tem mais de um dispositivo da Apple em casa ou no escritório, pois o serviço de backup é eficiente até demais. Logo, a empresa acaba faturando mais um pouco nessa proposta.

Sem falar no serviço de assinatura de jogos (jogos incríveis, por sinal), Apple Music, Apple Care e até o Apple Card.

 

 

 

Conclusão

A Apple está ganhando dinheiro pra c@r@l#0, e em plena crise sanitária global. Isso está acontecendo não porque o mundo está nadando em dinheiro. É por mérito da própria empresa comandada por Tim Cook.

Se eu me lembro bem (minha memória está péssima), eu fui um daqueles que afirmou sobre a necessidade da Apple mudar, deixando de ser aquela empresa que olhava todo mundo de cima para baixo para se tornar uma empresa um pouco mais pé no chão.

É uma forma de tentar sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, onde flexibilizar se tornou a palavra de ordem nos tempos atuais.


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@oEduardoMoreira