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Por que o iPhone X morreu tão rápido?

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Eu até compreendo. Mas não entendo. Ou melhor, entendo. Mas não compreendo.

Vou me explicar.

Com o anúncio dos novos iPhones, alguns modelos antigos de smartphones da Apple foram descontinuados. Alguns deles naturalmente chegaram no seu ciclo de vida. Já outros desapareceram tão rápido quanto você vai ler esse post (ou não, já que muita gente hoje pauta a opinião pelo título do post).

O iPhone 6s e o iPhone 6s Plus foram descontinuados, depois de tanto tempo no mercado. Algo plausível, pois muito provavelmente esses modelos não serão compatíveis com o futuro e hipotético iOS 13.

Outro que também disse adeus ao nosso mundo foi o iPhone SE. Também se explica a decisão, pelas questões técnicas (é mais um modelo com hardware relativamente defasado) e pelas questões conceituais.

E aqui, o conceitual é: a Apple não acredita mais em iPhones com telas pequenas. A prova disso foi o lançamento de um iPhone com tela de 6.5 polegadas.

E o lançamento dos novos iPhones promoveu a morte do iPhone X, o modelo de décimo aniversário anunciado em 2017, e considerado a maior mudança no telefone da Apple em toda a sua história.

Com apenas um ano de mercado.

Por que?

Não é a primeira vez que a Apple faz isso. O iPad 3 (de terceira geração) teve o mesmo fim em um passado não muito distante. Só durou uma única geração, e nada mais.

No caso do iPhone X, a impressão que dá é que, ao longo desse ciclo, todos os proprietários do dispositivo (e, acredite, é um número bem maior do que você imagina nesse momento) foram feitos de beta-testers.

Ver um produto caro desse jeito já ser descontinuado no primeiro ano de vida é algo que não surpreende pelo não-ineditismo da iniciativa, mas pela desvalorização do produto depois de tão pouco tempo de mercado.

Não acho que é um caso de obsolescência programada. Mas com certeza é uma decisão que fará com que muitos se perguntam a validade e/ou necessidade disso.


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@oEduardoMoreira