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Por que o LG G7 será refeito do zero?

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LG G7

Podemos dizer que a divisão de smartphones da LG passa por uma situação um pouco delicada, para dizer o mínimo. Diante do que aconteceu com o LG G5 (no Brasil, LG G5 SE) e do LG G6, é de se esperar que o LG G7 (se é que ele vai se chamar assim) represente uma espécie de “primeiro match point” para a empresa.

E a notícia de que o projeto desse modelo vai ter que recomeçar do zero não é das mais animadoras. A ordem, que teria vindo da chefia da LG Electronics, resulta invariavelmente em um atraso nesse lançamento, o que atrapalha sensivelmente os planos da empresa em um melhor posicionamento no mercado.

É complicado. Eu gostei do LG G5 SE (apesar dele vir capado) e gostei do LG G6 (que não veio capado, mas recebeu um hardware inferior à concorrência). Eu realmente sou um daqueles que não consideram como primordial a força bruta em um dispositivo. Eu priorizo mais um bom conjunto de câmeras e uma boa autonomia de bateria. Por isso, eu amo o meu Zenfone 3 Zoom.

Mas compreendo aqueles que querem o máximo de um dispositivo. Ainda mais porque pagam caro por isso. E nos dois casos – do LG G5 SE e do LG G6 – eles realmente chegaram ao mercado com preços caros demais em comparação com os seus principais concorrentes.

Agora, a notícia de um reboot no LG G7 antes mesmo do modelo chegar ao mercado só mostra uma coisa: a LG não pode errar mais.

Os coreanos precisam de forma urgrente oferecer um smartphone realmente top de linha, com foco global e preço relativamente atraente. O LG V30 é um ótimo smartphone, mas não está disponível em todos os mercados onde a LG atua, e isso acaba atrapalhando a visibilidade do dispositivo no mercado.

Já a linha G (e o futuro LG G7) tem alcance no mundo todo. É o carro chefe do segmento de smartphones da LG. Logo, não só precisa impressionar no design, nas funcionalidades para fotos (as câmeras dos smartphones da empres são excelentes) e em uma interface Android leve e funcional, como também precisam oferecer um processador potente, com hardware condizente e uma relação custo-benefício digna de concorrer com os modelos da Samsung.

Sim. A Samsung. Tem que mirar em quem lidera o mercado.

Caso contrário, podemos ser testemunhas do começo do fim do segmento mobile para a LG.

Qualquer erro a partir de agora no seu smartphone top de linha pode ser considerado como uma falha mortal. Ou o tiro no pé definitivo.

Vocês decidem.


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@oEduardoMoreira