A turnê “The Eras Tour” de Taylor Swift terminou, agradando aos fãs e a todos os envolvidos nos esforços em levar o show da loira para 149 eventos em cinco continentes. O impacto econômico dessa turnê foi enorme, influenciando inclusive na economia global.
Foram mais de US$ 2 bilhões arrecadados apenas na venda de ingressos, e um movimento econômico global de US$ 9 bilhões. “The Eras Tour” entrou para a história com os seus números impressionantes.
Tão impressionantes, que dá para dizer, sem medo de errar, que Taylor Swift é a MVP dos esportes americanos neste momento, já que várias franquias esportivas se beneficiaram positivamente com o “The Eras Tour”.
Pensou que seria apenas o Kansas City Chiefs, né?
Os números
A turnê arrecadou US$ 2.077.618.725 em vendas de ingressos, tornando-se a mais lucrativa da história. É quase o dobro da segunda colocada, a turnê de despedida do Coldplay.
Com 149 shows realizados em 5 continentes ao longo de 18 meses, a turnê atraiu mais de 10 milhões de pessoas, reforçando a popularidade global de Taylor Swift.
A turnê contribuiu para o crescimento econômico global, com um impacto positivo estimado em mais de US$ 9 bilhões. É muito mais do que vários governantes que não fazem nada.
Em média, os fãs viajaram cerca de 540 km para assistir aos shows, gastando aproximadamente US$ 1.600 por ingresso.
Para se ter uma ideia se esse valor é caro ou não, esse é o custo equivalente ao preço de um ingresso para o Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano da NFL.
Para quem não sabe, assistir ao Super Bowl ao vivo é uma das coisas mais caras do mundo para qualquer ser humano.
A maioria dos ingressos são distribuídos (e não vendidos) para celebridades e parceiros comerciais da própria NFL, e os poucos ingressos que sobram para venda são disputados à tapa.
O fã brasileiro de Taylor Swift não pagou US$ 1.600 para assistir a cantora ao vivo. Mas sabemos que a experiência passou bem longe de ser barata ou acessível por aqui.
Mas… voltando a falar da NFL…
O impacto de Taylor Swift nas equipes esportivas
Taylor Swift se apresentou em diversos estádios da NFL, contribuindo com cerca de US$ 10 milhões por show para as receitas dos clubes, além das taxas cobradas pelos estádios que variam entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões por noite.
Os locais dos shows também se beneficiaram com receitas de concessão e merchandising, gerando entre US$ 3 milhões e US$ 4 milhões por show em vendas.
Equipes em mercados menores, que normalmente operam com folhas de pagamento anuais de até US$ 50 milhões, conseguiram gerar cerca de US$ 10 milhões em receita com os shows da turnê.
Lembrando sempre que a NFL agradece de joelhos o namoro entre Taylor Swift e Travis Kelce (tight end do Kansas City Chiefs).
O relacionamento deles e a presença da lorinha nos jogos do namorado foi algo explorado pelas transmissões ao vivo dos canais de TV que exibem os jogos nos EUA.
Isso resultou em um aumento de audiência em um público que a NFL tinha enormes dificuldades em alcançar: as mulheres.
O que resultou em um aumento de faturamento da própria liga, já que a audiência aumentou, o que resultou em um maior retorno comercial.
Conclusão: Taylor Swift, a MVP dos esportes americanos.