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Poucos chips, muitos problemas

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Estamos vivendo uma clara escassez de chips na indústria de tecnologia, e os reflexos imediatos disso são sentidos por todos, indo de fornecedores e fabricantes até os consumidores.

Na prática, os mercados de notebooks, smartphones, videogames, TVs inteligentes e produtos de eletrônicos de consumo de diferentes segmentos estão desabastecidos, paralisando uma indústria que tem todos os demais componentes, menos os chips. E, sem eles, não existe produto final.

Diversas fábricas foram obrigadas a parar no ano passado, o que resultou em um efeito dominó e atrasos na produção que, o que está levando toda a indústria de tecnologia ao colapso. É um problema global, com consequências crescentes e monumentais.

 

 

 

Muito além da eletrônica de consumo

 

A escassez de chips está afetando outras indústrias que recebem tecnologias e eletrônicas de consumo, como são os casos dos carros inteligentes. A ausência de um chip de US$ 2 no máximo pode impedir que um carro de até US$ 50.000 chegue ao mercado, e esse paradoxo bizarro tem duras consequências para os fabricantes.

Agora, some à falta de componentes aos problemas logísticos derivados dessa ausência de chips, e temos o cenário perfeito para encarecer os produtos e reduzir os estoques. O que é péssimo para o consumidor, obviamente.

A paralização ou redução das atividades das fábricas impactou (e ainda está impactando) não apenas a força laboral como também as lojas e parceiros comerciais dos fabricantes de tecnologia. E o impacto no setor é gigantesco.

 

 

 

As consequências desastrosas dessa escassez de chips

 

No final das contas, os poucos produtos que ainda estão no mercado estão com os seus preços inflacionados, e o consumidor que acaba se interessando por esses produtos acabam se vendo obrigados a pagar um preço muito mais caro por conta dessa baixa oferta de componentes.

E isso, quando os produtos são enviados. No caso dos consoles de videogames, não há estoques, e a previsão mais otimista é que o cenário só vai se normalizar mesmo na metade de 2021.

E a pior das consequências que esse cenário de caos pode entregar: a destruição de vários empregos. Muita gente que agora está desprovida dos seus ganhos porque uma crise sanitária global mudou toda a dinâmica de economia ao redor do planeta.


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@oEduardoMoreira