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Primeiras Impressões | Constantine (NBC, 2014)

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Constantine - Season Pilot

Já que vazou, vamos falar sobre ele. Constantine é uma das principais apostas da NBC para se consolidar nas noites de sexta, onde vai bem na audiência. O problema é que precisa encontrar uma série para fazer par com Grimm, e a série vinda dos quadrinhos da DC pode ser essa série. Mas… será que é?

Vou ignorar os efeitos visuais e a finalização geral da produção do episódio, pois fica bem claro que o que vimos foi um episódio que não foi concluído no aspecto técnico (e isso vai me obrigar a ver o piloto de novo, pois não acredito que algumas coisas serão apresentadas do jeito que foi dessa vez). Logo, vamos nos limitar a comentar a proposta geral da série e sua trama. Dito isso, eu me pergunto: só eu vi potencial nesse negócio?

Calma… não estou aqui dizendo que Constantine é “espetacular, maravilhosa, a nova melhor série do mundo”. Só estou dizendo que não achei essa porcaria toda que o @edu_sacer achou, ou algo classificado como “ruim” por @fabiano_sjc (que normalmente compra esse tipo de série com muita facilidade). Até porque eu vi o piloto tendo em mente que essa série fará par com Grimm nas noites de sexta, e dentro dessa perspectiva, até que o piloto é “passável”.

“Passável”, com falhas. Nem comento a proibição do protagonista não poder fumar em cena. A referência que ele é fumante está clara em vários momentos do piloto, e as pessoas não podem considerar a série “fraca” por conta disso. Talvez o que incomode em Constantine é que algumas coisas ainda precisam se forjar como mais atraentes para comprar o telespectador para aquela viagem de maluco. E nem falo tanto do protagonista, John Constantine (Matt Ryan), que claramente é uma alma perturbada, mas com algum potencial para ser carismático para o público.

Quem sabe se ele utilizasse um pouco mais o típico humor sarcástico dos britânicos…

Um dos graves problemas desse piloto é a “sidekick” do Constantine, Liv (Lucy Griffiths), que está mais para chata do que para pessoa atormentada pelos demônios. Aliás, para algumas situações, se você não embarcar MESMO na trama, você não vai gostar da série. O piloto peca com alguns argumentos que falham pela coerência nos acontecimentos. Mas, convenhamos: é um caçador de demônios com um amigo imortal e um anjo que consegue parar o tempo.

Já é bem louco, não é mesmo?

De qualquer forma, há potencial. Precisa melhorar sim – e, de novo, não é nem tanto na produção, mas no desenvolvimento de trama mesmo -, pois não pode ser a série do “caso do demônio do dia”. Aliás, até acho que vai ser isso no seu começo, para só aparecer uma história mais sequencial no final da temporada. Mas entendo que “ainda dá pra salvar”.

Mas não sou um ser inocente. É claro que Constantine tem grandes chances de flopar. Afinal de contas, estamos falando da NBC, pessoal. Mas comparado com o que a NBC estava apostando nesse mesmo período na temporada passada (a “espetacular” #ironic Dracula), eu acredito que é impossível ser pior.

Só por não ter um vampiro com cara de sexualmente ambíguo já é uma vitória.


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@oEduardoMoreira