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Protesto contra o racismo pode ser visto do espaço

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Vidas negras importam.

É importante reforçar isso para as pessoas (normalmente brancas) dizendo por aí que todas as vidas importam. É claro que sim. Porém, são os negros que estão morrendo por serem negros. Logo, precisamos lembrar para todo mundo que VIDAS NEGRAS IMPORTAM!

Pois é… a morte de George Floyd pelas mãos (ou melhor, pelo joelho) de um policial branco em Minneapolis (EUA) está gerando reações de todos os tipos. Boa parte das principais cidades norte-americanas estão testemunhando uma onda de protestos que já é a maior que o país recebe desde a década de 1960 (quando foram implementadas as leis contra a segregação racial).

A capital norte-americana, Washington, não é uma exceção. Afinal de contas, lá está o presidente do país, Donald Trump, que não está ajudando em nada quando chama os manifestantes de terroristas. Muito menos quando decide militarizar a cidade.

Mas a resposta sempre aparece em escala global. Nesse caso, literalmente: a manifestação pode ser vista do espaço.

 

 

 

Um grafite que até a NASA podia ver

 

 

Muriel Bowser ocupou uma das ruas em frente à Casa Branca e decidiu pintar um grafite com a frase “Black Lives Matter Plaza” sobre o pavimento. A pintura era tão grande, que se tornou legível a partir de uma captura de imagem via satélite.

A frase contém a bandeira verbal das manifestações nos Estados Unidos, onde o principal objetivo é gerar um senso de igualdade de tratamento das forças de segurança em relação aos afro-americanos.

Traduzindo: acabar com o racismo estrutural que existe no sistema legal do país.

 

 

Vale lembrar que Washington também tem o seu episódio de violência policial contra os negros. No ano passado (13 de março de 2019), Breonna Taylor, uma mulher negra foi assassinada em um confuso episódio policial. E, de certo modo, todos esses manifestos também estão relacionados de alguma forma com a vida dela.

 

 

 

Posicionamento de Trump sobre o movimento Black Lives Matter

 

Trump sugeriu aos governadores dos estados onde as manifestações estão acontecendo a colocar a Guarda Nacional das ruas para acabar com os protestos. Em resposta, a própria Guarda Nacional se retirou de Nova York, e as críticas sobre a condução dele nesse momento de crise só aumentam (inclusive por parte da ala militar do governo).

Já o movimento Black Lives Matter segue agregando vozes relevantes para o seu movimento, convidando diferentes artistas e celebridades de todas as raças, idades e credos para levantar voz contra o racismo. E diante do caos que várias cidades norte-americanas estão vivendo nas últimas semanas, a esmagadora maioria das manifestações são pacíficas.

Porém, o grupo já decidiu: quer as tropas fora do estado e de Washington D.C.

Tenha medo, Trump. Tenha muito medo.

 

 

Via Infobae


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@oEduardoMoreira