Se você já se perguntou qual smartphone está no bolso de um dos homens mais poderosos e visionários do planeta, continue a ler este artigo.
Elon Musk, a mente por trás da Tesla, SpaceX e agora ex-comandante da X (você não sabe – e vai ficar sabendo agora: Musk vendeu o antigo Twitter para a xAI… sim, ele é dono das duas empresas, mas deixou de ser o responsável direto pela plataforma…), vive numa órbita de inovação constante e decisões que moldam nosso futuro.
Com uma agenda que desafiaria qualquer supercomputador e acesso a informações ultrassensíveis, a escolha do seu celular pessoal é um indício sobre suas prioridades em segurança, eficiência e, quem sabe, até mesmo uma pitada de estratégia geopolítica.
Neste artigo, vamos revelar qual é a tecnologia que acompanha Musk em sua jornada diária. Qual é o smartphone que conecta o homem que quer nos levar a Marte ao nosso mundo digital?
O palco de especulações
Imagine o nível de segurança necessário para proteger as comunicações do cérebro por trás de tecnologias aeroespaciais e de veículos autônomos, além de ser um conselheiro influente da segunda gestão de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Muitos especulavam que Musk usaria um dispositivo ultra-customizado, talvez um protótipo secreto do tão falado smartphone da Tesla, em um dispositivo blindado contra qualquer tipo de invasão digital.
Afinal, para um inovador, seria natural esperar um gadget igualmente fora da curva, certo?
Essa aura de mistério sempre pairou sobre os detalhes mais mundanos da sua vida, e o celular, essa extensão quase simbiótica do nosso ser no século XXI, tornou-se um ponto focal de intensa curiosidade entre entusiastas de tecnologia e seguidores do bilionário, em um cenário especulativo altamente alimentado por rumores, e pela própria natureza disruptiva de Musk.
Contrariando muitas dessas apostas focadas em exclusividade ou em sua própria marca, a realidade se mostrou um tanto quanto… familiar.
Diversos flagras e até mesmo publicações do próprio Musk em suas redes sociais convergiram para uma resposta clara: o magnata da tecnologia é, atualmente, um usuário convicto do iPhone da Apple.
Sim… é isso mesmo que você leu.
O homem que compete em várias frentes com gigantes do Vale do Silício escolhe o produto icônico de uma delas para seu uso diário.
Visto com modelos que variam do iPhone 8 Plus em anos anteriores até os mais recentes, como o iPhone 15 Pro e possivelmente o 16 Pro, essa escolha “comum” para um homem incomum levanta questões fascinantes sobre os motivos por trás dessa decisão aparentemente simples.
A confirmação veio de forma sutil, mas inequívoca: através das próprias migalhas digitais deixadas por Musk. Uma captura de tela compartilhada no X, exibindo o papel de parede com um foguete da SpaceX decolando, não deixava dúvidas sobre a interface do iOS.
Em outra ocasião, uma foto postada com bom humor sobre seu “vício” em refrigerante mostrava, discretamente sobre a mesa, um par de AirPods Max, os fones de ouvido premium da Apple.
Esses detalhes, somados às fotos em eventos públicos, pintam um quadro claro: apesar da possibilidade de um “Tesla Phone” no futuro, hoje, o ecossistema da maçã conquistou o homem mais rico do mundo, adicionando uma camada intrigante à sua persona tecnológica.
Alternando entre Android e iOS
Nem sempre o coração tecnológico de Elon Musk bateu pelo sistema da Apple. Houve um tempo em que a liberdade do Android o seduziu profundamente.
Em 2017, o próprio bilionário revelou no então Twitter que seu companheiro digital era um aparelho da HTC, mais especificamente o lendário HTC Droid. A escolha fazia todo o sentido na época, especialmente para alguém com um perfil inerentemente curioso e “maker” como Musk.
O Android, com sua natureza aberta, permitia um nível de personalização e experimentação que o iOS, mais fechado e controlado, simplesmente não oferecia. Era o paraíso para os entusiastas que adoravam instalar ROMs customizadas, modificar interfaces e explorar as entranhas do sistema operacional.
Essa fase “Android” de Musk reflete um período em que a flexibilidade e a capacidade de “fuçar” no sistema eram altamente valorizadas pela comunidade tech mais engajada. Podemos imaginar Elon explorando as possibilidades, talvez testando diferentes configurações ou simplesmente apreciando a versatilidade que o robozinho verde proporcionava.
Era uma escolha alinhada com o espírito de quem gosta de entender como as coisas funcionam e adaptá-las às suas necessidades. A plataforma aberta do Google representava, naquele momento, um campo de testes ideal para uma mente inquieta e sempre pronta para desmontar e remontar conceitos, tanto no software quanto no hardware que impulsiona suas empresas revolucionárias.
Mas o tempo passou. O cenário tecnológico e, possivelmente, as prioridades de Musk mudaram drasticamente ao longo dos anos.
A transição para o iPhone marca uma nova fase, talvez impulsionada por uma necessidade crescente de segurança robusta, integração otimizada ou simplesmente pela conveniência de um ecossistema maduro e confiável.
O que antes era atrativo na personalização do Android pode ter dado lugar à busca por uma experiência mais blindada e direta, essencial para alguém cujas comunicações podem ter implicações globais, como um reflexo da evolução de suas responsabilidades e do ambiente digital cada vez mais complexo e perigoso.
Então… por que exatamente o iPhone?
A resposta parece residir em uma combinação de fatores estratégicos, com a segurança figurando no topo da lista.
Como figura proeminente nos negócios e (agora) conselheiro com acesso a informações confidenciais, a proteção contra espionagem e vazamentos é crucial. O iOS da Apple, apesar de não ser imune a falhas, é amplamente considerado um sistema operacional mais seguro devido ao seu controle rigoroso sobre hardware e software, além de um processo de aprovação de aplicativos mais restrito.
A menor fragmentação do ecossistema iOS, comparada ao Android, também facilita a implementação de atualizações de segurança de forma mais rápida e abrangente para todos os usuários, um ponto vital para Musk.
Outro fator relevante, e talvez mais sutil, é a origem do design e da empresa. O iPhone é um produto projetado nos Estados Unidos, e a Apple é um ícone da tecnologia americana.
Para Musk, cuja imagem pública e negócios estão cada vez mais atrelados a uma retórica de fortalecimento da indústria nacional, alinhada a figuras como Donald Trump e o lema “America First”, optar por um produto emblemático dos EUA faz todo o sentido estratégico e ideológico.
Utilizar um iPhone pode ser visto como uma declaração silenciosa de apoio à tecnologia americana, reforçando sua imagem enquanto protege suas informações com uma plataforma desenvolvida “em casa”, sem a intervenção direta de empresas estrangeiras em seu núcleo.
Musk só se esquece que até mesmo as gerações mais recentes do iPhone são fabricadas e montadas em países asiáticos, o que quebra um pouco essa narrativa de ultranacionalismo. Neste momento, a Apple só vende o seu smartphone nos Estados Unidos. Todo o seu processo prévio acontece bem longe do país.
Além do aparelho em si, os aplicativos que Musk utiliza também revelam suas prioridades. Obviamente, o X é uma ferramenta central em seu dia a dia, usada intensamente para comunicação, anúncios e, provavelmente, até chamadas de voz, como ele mesmo indicou.
Mas para mensagens privadas, a escolha recai sobre o Signal. Musk já recomendou publicamente o aplicativo, conhecido por sua criptografia de ponta a ponta robusta e foco em privacidade, sendo frequentemente a escolha de funcionários governamentais e ativistas.
A preferência pelo Signal em detrimento de opções mais populares como o WhatsApp (da Meta) sublinha mais uma vez a importância crítica da segurança em suas comunicações digitais diárias.
Mistério resolvido (por enquanto)
Elon Musk, o titã da tecnologia, confia no iPhone da Apple para navegar pelo seu complexo universo digital. A escolha parece ser uma mescla calculada de necessidade de segurança de alto nível, conveniência de um ecossistema integrado e, possivelmente, um alinhamento estratégico com a indústria americana.
Os rumores de um celular Tesla continuam a borbulhar no horizonte da especulação, mas a realidade atual mostra Musk firmemente ancorado no jardim murado da Apple, utilizando ferramentas como o X e o Signal para manter suas linhas de comunicação ativas e seguras.