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Razer Phone 2, e nem tudo é potência máxima em um smartphone gaming

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A Razer apresentou o Razer Phone 2, o seu novo smartphone gaming. E deixa um recado bem claro: nem tudo é desempenho em um dispositivo nessa categoria. Os gamers também querem registrar os seus melhores momentos da vida.

É uma evolução direta do Razer Phone anunciado no ano passado, e posso imaginar que o produto foi bem no mercado, senão essa segunda versão jamais existiria.

Também é uma mostra clara que os fabricantes decidiram abraçar de vez o segmento de smartphones gaming, entendendo que está oficialmente aberto um novo segmento de mercado dentro desse setor. Algo que é fundamental para evitar uma estagnação e promover alguma evolução para as futuras gerações de dispositivos.

Não apenas pensando em processadores mais potentes e memórias mais rápidas. Mas também nas soluções adotadas para oferecer um melhor desempenho final, como por exemplo os sistemas de resfriamento de hardware para uma performance plena na maior parte do tempo.

Mas no caso do Razer Phone 2, o cuidado não se limitou ao melhor desempenho. Ao entregar sensores fotográficos de melhor qualidade em um smartphone gaming, a Razer tenta colocar um pé em um terreno que alcança os usuários que querem um dispositivo potente, porém, mais completo para necessidades mais casuais e mundanas.

Muita gente gosta de registrar os melhores momentos de sua vida em fotos. E, se puder combinar esse gostar com um dispositivo que é entrega um desempenho impecável, melhor ainda.

Nessa equação, a tela ganha protagonismo importante. Como o Razer Phone 2 já tem uma tela excelente para exibir os gráficos mais elaborados dos games, por que não utilizar essa tela para visualizar as fotos e vídeos registrados por sensores de alta qualidade?

Para mim, faz todo o sentido.

 

 

Sobre o Razer Phone 2 como um todo, é uma decisão mais que acertada investir em características técnicas que complementam a experiência de uso, alcançando ocasionalmente usuários com outras necessidades específicas.

O único ponto negativo desse smartphone está na sua capacidade de armazenamento. Uma vez que esse dispositivo também será utilizado para registro de fotos e vídeos com alta qualidade (e este foi um dos motivos para esse post existir), não faz muito sentido oferecer apenas 64 GB de armazenamento nativo (expansíveis via microSD, sim, mas… mesmo assim…).

A única explicação para essa escolha pontual de pouco armazenamento é para equilibrar um pouco a relação custo/benefício do produto. Algo que também não tem muita razão de ser, uma vez que, tradicionalmente, a Razer não entrega produtos baratos no mercado.

De qualquer forma, o Razer Phone 2 está aí, e alimenta um pouco mais o mercado de smartphones gaming. Vamos ver como será a continuidade desse segmento nos próximos meses.


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@oEduardoMoreira