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[Resenhas] Hoje é Dia da Vovó. Logo, vamos relembrar as adoráveis velhinhas da TV

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Hoje, 26 de julho, é dia da vovó. Ok, mais uma data para o comércio faturar, mas que foi tomando força nos últimos anos. Primeiro, porque as novas gerações estão, aos poucos, redescobrindo a beleza do convívio entre avó e neto. Depois porque, em virtude da evolução da medicina, nossos avós estão vivendo cada vez mais conosco. Mas, fato é que, no mundo das TV, as avós são, em alguns casos, aquela “cereja do bolo” em uma história, nos oferecendo momentos inesquecíveis e surpreendentes.

E vamos tentar mostrar isso neste post, relembrando algumas das adoráveis velhinhas da televisão. Também queremos mostrar que o esteriótipo de “avó sentada na cadeira de balanço, fazendo tricô” foi pro espaço a um bom tempo. Algumas da lista nem estão tão velhinhas assim, outras, nem são tão amadas assim, mas todas são avós no seu universo televisivo.

Celia “CeCe” Rhodes (Caroline Lagerfelt, Gossip Girl, CW/Warner Channel)

A distinta senhora Celia “CeCe” Rhondes, de Gossip Girl é ambiciosa, egoísta, e quase ferra com a vida de sua filha, Lily Humphrey, e de sua neta, Serena van der Woodsen. Fez de tudo para que a filha ficasse vivendo em seus regimentos, e quase fez com que a neta se envolvesse com um playboy de procedências questionáveis.

Mas, como em toda história de ficção, nada como uma doença terminal para era perceber que ela só poderia ser “apenas” avó de Serena e Eric. Ou, pelo menos, para parar de atrapalhar a vida dos outros. Uma avó elegante, tradicional, que até que é bom, pra gente ser um pouco mais sofisticado e refinado.

Angela Petrelli (Christine Rose, Heroes, NBC/Universal)

Esta é uma avó que você certamente não gostaria de ter. Manipuladora, super protetora a ponto de desejar que os outros morram no lugar de seus filhos e netos, mal dorme à noite (por causa de seus poderes) e entra na lista do “pra quem esta senhora não deu na série?”.

Imagine ter uma avó que pode sonhar com o futuro? Péssimo. Ainda bem que Claire Bennett não sofreu muito nas mãos dela, uma vez que Heroes foi cancelada. Ah, de quebra, vale o registro de que a senhora que você vê acima, também é mãe de Ted Mosby (How I Met Your Mother, CBS/Fox Life), ou seja, é avó em dobro (nem que seja no futuro).

Lucile Bluth (Jessica Walter, Arrested Development, FOX)

Essa aí é aquele tipo de avó que está ficando cada vez mas presente nas nossas vidas: a avó perua. Se veste de forma sofisticada, não tem papas na língua, faz o que lhe vem a cabeça, e é muito mais socialmente ativa do que você, que passa o dia diante do computador, no Orkut ou Twitter.

Lucile Bluth foi várias vezes motivo de vergonha alheia para seu neto, George Michael, mas ainda assim, é aquele tipo de avó que é sempre bom ter por perto. Afinal, nunca se sabe quando você vai precisar dela para espantar a jaburu que dá em cima de você no shopping, não é mesmo?



Camile Braverman (Bonnie Bedelia, Parenthood, NBC/LIV)

Esta é aquela avó que já aguentou tudo nesta vida, mas teve o seu prêmio: a serenidade. Tanto que compreende tudo o que acontece com os seus netos adolescentes, ajuda a minimizar as barreiras do seu neto com Síndrome de Asperger, e até acolhe na família o neto que ela nem conhecia. É a avó que passa calma e tranquilidade quando é necessário. Daqui a 20 anos, Camile será uma avó ainda mais adorável.



Evelyn Harper (Holland Taylor, Two And A Half Men, CBS/Warner Channel)

Sabe a Lucile Bluth? Multiplique por 5 e você tem Evelyn Harper. A diferença é que a mãe de Charlie Harper aproveita ainda mais os prazeres da vida do que Lucile: bem sucedida profissionalmente, é elegante, atraente, inteligente, e sexualmente ativa. Um típico modelo da avó moderna.

Moderna a ponto de se vestir de colegial para um dos seus “ficantes”, e não esconder isso do seu próprio filho. E moderna a ponto de fazer o próprio neto de mordomo. Resumindo: para ser neto de Evelyn Harper, seja, pelo menos, tão inteligente e sagaz quanto ela é.

Jessica Fletcher (Angela Lansbury, Murder, She Wrote, CBS)

Aqui temos o melhor exemplo de “como você pode aproveitar uma velhinha curiosa e bisbilhoteira”. Jessica Fletcher, como boa parte das nossas vovós, não se limitou a cuidar de sua própria vida, e resolveu cuidar da vida dos outros, mas de uma forma muito construtiva.

Durante 11 temporadas, Jessica ajudou a traduzir mistérios dos mais diversos, com os métodos mais divertidos e deliciosos possíveis: dançando animadamente em um bar cheio de marmanjos, apostando em corrida de cavalos, e até se aventurando no mundo dos esportes. Nem James Bond faria tanto o que ela fez  e tão bem, em Assassinato Por Escrito. E um ótimo exemplo do “vou caçar o que fazer quando me aposentar”.

Karen McCluskey (Kathryn Joosten, Desperate Housewives, ABC/Sony)

A senhora McCluskey é uma das provas que é sim possível que alguém possa mudar em idade avançada. Veja bem: ela saiu de uma típica “velha da janela”, que reclamava de tudo e de todos, vivia bebendo e tomava sorvetes do freezer de casa, onde guardava o finado marido congelado, para ser a “avó de Wisteria Lane”, sendo babysitter dos filhos de Lynette Scavo, e indo além, salvando os filhos dela no incidente do tornado. Neste meio tempo, maneirou na bebida, teve câncer, se curou, e redescobriu o amor, aos 70 anos de idade.

Marie Barone (Doris Roberts, Everybody Loves Raymond, CBS/Sony)

Marie Barone é a avó que certamente você gostaria de ter. Mas, veja bem: eu disse avó, e não qualquer outro tipo de parentesco. Como avó, Marie é o exemplo a ser seguido: amorosa, beijoqueira, carinhosa, muito boa de cozinha, e sempre muito atenciosa. É a personificação da avó um pouco mais tradicional.

Mas, ao mesmo tempo, ela é o terror das noras, por achar que elas simplesmente não são as mulheres ideais para seus filhos. E isso faz com que a vida das pobres noras seja um inferno. Logo, torça para você ser apenas neto de Marie. E torça para que você nunca cresça.

Dona Benta (Zilka Salaberry, Sítio do Pica-Pau Amarelo, TV Cultura/Rede Globo)

Nem Monteiro Lobato conseguiu imaginar uma Dona Benta tão perfeita como Zilka Salaberry. Ela é a avó da TV brasileira. Todos queriam ser netos dessa Dona Benta. Lembrar dela é lembrar dos nossos melhores tempos de criança (para aqueles que hoje tem mais de 30 anos de idade), das coisas simples, das brincadeiras simples.

Se dizem que “avó é a mãe com açúcar”, a Dona Benta de Salaberry é a prática desta teoria. Até para repreender o fazia com candura. E o mais importante: fez com que seus netos viajassem no mundo da imaginação e das lendas, embarcando com eles neste universo, sendo personagem participativo do mundo deles. Uma avó bem tradicional, mas que é aquela avó que a gente tem vontade de visitar todo o fim de semana, para ouvir suas histórias, e compartilhar de sua sabedoria e companhia.

Cloris Leachman (pelas avós feitas em Malcolm In The Middle, FOX, e Blue Mountain State, Spike TV)

Legal estes posts que vão de Dona Benta para Cloris Leachman com apenas algumas linhas de diferença. Leachman é o oposto de Dona Benta. Ok, a gente olha pra Dona Benta, com sua doçura, candura… e não consegue pensar que ela ainda, digamos, “se interessa pelo esporte” (if you know what i mean).

Bom, Cloris em quase todos os papéis que ela vem fazendo nesta década, tem desafiado crítica e público justamente por mostrar que, aos 84 anos de idade, a última coisa que ela está  neste mundo é morta. Afinal, qual avó neste mundo manda o neto dar um soco nela com toda a violência? E qual avó acaba virando a alegria de um time de futebol americano universitário inteiro apenas usando as mãos? Quer saber? Melhor a Cloris assim do que ser uma velha reumática e desiludida da vida. Aliás, ela fará outra avó tresloucada em Raising Hope, nova série da FOX da próxima fall season.

E agora… a vovó “hour concour” da televisão…

Betty White (por Rose Nylund, The Golden Girls, NBC, e pelas demais vovós que ela já fez e ainda vai fazer)

Eu nem precisava explicar muito o porquê dela estar nesta lista, mas, basicamente, Rose Nylund era a mais amada das “suepr gatas”, e conquistou uma geração de telespectadores ao redor do mundo. Esse papel definiu Betty White como a avó da TV e, por muitas vezes, acabamos confundindo personagem com a própria atriz.

Tudo o que ela fez depois (até mesmo a velha bruxa louca de My Name Is Earl), ela acabou colocando a simpatia e carisma criados em The Golden Girls. É a avó que todo fã de séries gostaria de ter (e, depois de tudo o que aconteceu de positivo com ela em 2010, é a avó dos fãs de séries, definitivamente). E é centro das atenções até hoje, fazendo a doidinha da Elka Ostrowsky, de Hot In Cleveland (TV Land).

Por fim…

Este longo post é mais forma do SpinOff homenagear as vovós da TV e as nossas vovós do mundo “fora da telinha”. Algumas de nossas melhores memórias da infância estão ligadas a aquelas que tem muitas memórias pra contar. Avós fazem com que nossas mães sejam “suportáveis”, pois estão lá para adoçar nossa vida, e não fazer com que a gente se perca nos desencontros da vida.

Avó é aquela peça de porcelana que temos que tratar com todo o cuidado, pois são seres únicos, especiais. Sei que este blog não é o melhor lugar para dar conselhos, e longe de nós em fazer isso, mas, fica a dica: saia um pouco deste computador hoje e vá dar um abraço e um beijo bem gostoso na sua avó. Nada de telefone, nada de MSN ou Skype: a melhor forma de homenageá-la hoje é você lembrá-la que, para você, ela é uma parte muito importante daquilo que você é hoje. E porque carinho de avó faz muito bem.

O SPINOFF DESEJA UM FELIZ DIA DA AVÓ PARA AS AVÓS INTERNAUTAS QUE ACOMPANHAM O BLOG! VOCÊS MERECEM!


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@oEduardoMoreira