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Robôs que aprendem observando e imitando como os humanos executam determinadas tarefas

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O que aconteceria se os robôs pudessem aprender com os humanos, tal e como as crianças fazem com os seus pais?

Até agora, foi o programador que ensinava um robô a andar, com uma série de instruções apresentadas em linhas de código que traduziam linguagem de programação em ação compreensível para o autônomo.

Pois bem, já faz um tempo que os robôs estão aprendendo com os humanos a partir da repetição e aprendizagem por reforço. A primeira ensina a realizar uma tarefa a partir do aprendizado com um ser humano, enquanto o segundo pode aprender com um sistema que exibe milhões de imagens.

Mas… o que estamos fazendo aqui exatamente?

 

 

 

Um método ainda mais intuitivo para o robô aprender

Uma equipe da Universidade Carnegie Mellon criou o WHIRL, um algoritmo que pode treinar um sistema por completo a partir da visualização de vídeos que podem ensinar uma determinada instrução.

Nas demonstrações apresentadas, um braço robótico aprende a realizar mais de 20 tarefas domésticas como abrir e fechar caixas, eletrodomésticos e segurar a vassoura, entre outras.

Bem sabemos que a imitação é uma boa forma de aprender qualquer coisa, e conseguir que os robôs efetivamente aprendam observando de forma direta os humanos ainda é um problema que não foi completamente resolvido.

De qualquer forma, estabelecer um projeto que já consegue fazer isso (desde que em um estágio muito inicial) já é um passo inicial para que o potencial total dessa capacidade seja explorado como um todo no futuro.

 

 

 

Onde esse sistema pode ser útil?

O sistema pode ser muito útil no ambiente doméstico. Esses robôs, que contam com habilidades para aprender a partir do método de repetição, podem chegar ao mercado no futuro para eventualmente ajudar os usuários mais velhos ou aquelas pessoas que contam com algum tipo de limitação de locomoção.

No caso da tecnologia do WHIRL, os complementos especiais para o processo são dispensados. Tudo o que o robô faz é tentar executar uma determinada tarefa até conseguir esse objetivo de forma perfeita. Não importa se ele vai levar poucos minutos ou várias horas para dominar a prática por completo.

O foco desse robô não pode ser o mesmo dos humanos, pois é impossível explorar da máquina a mesma visão empática das pessoas que cuidam de idosos ou de pessoas com algum tipo de limitação. O sistema vai procurar o melhor método para completar a tarefa, considerando as suas próprias limitações de hardware.


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@oEduardoMoreira