Press "Enter" to skip to content
Início » Internet » Roubaram US$ 81 milhões de um banco que não tinha firewall

Roubaram US$ 81 milhões de um banco que não tinha firewall

Compartilhe

segurança

Algumas coisas que fico sabendo no mundo da tecnologia são realmente inacreditáveis. Uma das formas mais eficientes do ser humano aprender é com os seus erros, e nesse caso, vários erros semelhantes foram cometidos. Mas não… tem sempre aquela pessoa ou instituição que não aprende com o erro alheio. Só com os próprios.

Pois bem, um banco não tinha firewall e sofreu um ataque hacker. Quantas vezes você já ouviu isso? Então… poderia ser algo normal para um usuário comum. Tem gente que eu conheço que nem sabe o que é firewall. Mas nesse caso, estamos falando do Banco Nacional de Bangladesh, e não apenas por conta da quantidade de dinheiro, mas também pela tonelada de dados e informações confidenciais, esse tipo de falha beira o absurdo.

O banco utilizava “switches” baratos, que custavam apenas US$ 10 cada, e que não contavam com um firewall, o que permitiu que um grupo de cibercriminosos utilizassem as credenciais do banco e enviassem múltiplas petições de movimento de fundos para contas nas Filipinas e Sri Lanka. No total, eles poderiam ter levado US$ 1 bilhão, mas para a sorte do banco (e de muita gente), os atacantes cometeram uma errata nas petições de movimento de fundos, escrevendo “fandation” no lugar de “foundation”.

Isso fez com que se questionasse a autenticidade das mesmas, o que deteu o fluxo de dinheiro. Mas até o momento em que os ataques foram produzidos, mais de US$ 81 milhões já tinham saído do banco. Acho que o incidente fez com que o Banco Nacional de Bangladesh aprendesse a lição, trabalhando um pouco mais para reforçar sua segurança, coisa que desde já não será nada complicado, levando em consideração a segurança que eles contam nesse momento.

Sobre os responsáveis pelo ataque, não é possível identificá-los, já que os “switchers” eram de qualidade tão ruim, que foi impossível seguir a pista deixada neles.

Via Mashable


Compartilhe
@oEduardoMoreira