Press "Enter" to skip to content
Início » Especial » Series finale de The Sopranos: dez anos depois

Series finale de The Sopranos: dez anos depois

Compartilhe

the sopranos

 

Um marco na televisão. Uma das melhores séries de todos os tempos. Vários são os adjetivos para definir The Sopranos (HBO).

A série que basicamente definiu para o mundo o slogan “It’s Not TV, It’s HBO”. Depois dessa série, nós aprendemos a efetivamente a amar esse canal, que não mais se limitou a exibir os grandes sucessos do cinema antes da TV aberta (ou um ano depois que os filmes foram exibidos nos cinemas), apostando pesado nas produções originais, e se tornando uma força no mundo do entretenimento.

The Sopranos entregou ao longo de seis temporadas uma excelência de roteiro, em uma trama envolvente, com personagens com uma elevada complexidade psicológica. Principalmente no caso de Tony Soprano, que é, sem sombra de dúvidas, um dos personagens mais interessantes da história da televisão.

Antes de Jack Bauer e Walter White, era Tony Soprano que mostrava ao mundo a perfeita definição de anti-herói. O protagonista que nós sempre vamos torcer e admirar, mesmo quando esse protagonista tomava decisões moralmente questionáveis.

Aliás, não posso me esquecer da importância das mulheres em The Sopranos. Uma psicóloga mentalmente forte, que dobrava Tony de forma espetacular. E Carmela Soprano, uma matriarca que não apenas era a base de sustentação de uma família que tentava ser normal, com problemas normais, mesmo que nas aparências. Ela era o freio moral de Tony, aquela que o trazia para a razão dos fatos, desviando o marido da impulsividade das atitudes.

Dez anos se passaram, e a TV como um todo vê hoje como aquele corte de cena é importante para a sua história. A tela preta mais famosa da televisão foi o desfecho perfeito para uma série que encerrou como a própria vida se apresenta: sem respostas, imprevisível e surpreendente.

Ah, apenas para registro: eu sei que o series finale de The Sopranos foi exibido nos Estados Unidos em 10 de junho de 2007. 😉

 

 


Compartilhe
@oEduardoMoreira