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Silicon Valley volta em começo de quinta temporada sustentável

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O “It’s Not TV, It’s HBO” é uma realidade prática. Tantas séries de qualidade, com tantas temáticas diferentes, que custou para mim acreditar que Silicon Valley, uma sátira sobre o mundo da tecnologia, chegaria tão longe. E que continuaria tão bem depois de cinco temporadas.

A Pied Piper passou por vários altos e baixos, mas a série voltou a colocar seus holofotes na rivalidade entre Richard (Thomas Middleditch) e Gavin Belson (Matt Ross), algo que ficou um pouco de lado na quarta temporada. E o começo da quinta temporada mostra isso, assim como o recomeço dessa bagunçada startup.

Em linhas gerais, Silicon Valley voltou para o cenário habitual, com a Pied Piper em cenário privilegiado de crescimento, mas enfrentando vários obstáculos, e com a Hooli em aparente debilidade que tenta compensar com decisões de impacto, até que algo aconteça em prol de seu crescimento.

 

 

O curioso é a série fazer isso sem dar a impressão de ser um mais do mesmo. Na quarta temporada, alguns poucos indícios poderiam apontar para isso, mas aqui eles voltaram a utilizar os ingredientes similares sem perder o frescor da trama.

Um bom exemplo disso está nas dificuldades da Pied Piper para obter funcionários. Desde a curiosa atitude de Dinesh (Kumail Nanjiani) e Gilfoyle (Martin Starr) até a esperada intromissão da Hooli, sem falar nos contratempos que Richard sempre tem quando tem alguma vantagem (mesmo que aparente).

Apesar da já sabida ausência de Erlich (T.J. Miller), que deve ter destaque ao menos por mais algum tempo na trama, Silicon Valley decidiu seguir no assentamento do ecossistema da quinta temporada. Tudo isso, somando com as excentricidades de seus personagens.

 

 

Ir um pouco além depende dos roteiros inspirados e viajantes, mas com os pés no chão, já pensando no final da série, pensando no protagonismo de Richard. Também depende de como eles vão trabalhar com os personagens que já tem. A série não coloca personagens novos a esmo, mas as participações especiais sempre são engraçadas.

É claro que Alec Berg, showrunner de Silicon Valley, não quis introduzir grandes mudanças na sua fórmula. Vai saber lidar com a ausência de Erlich, e tem história de sobra para entregar uma ótima quinta temporada.


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@oEduardoMoreira