Press "Enter" to skip to content
Início » Telefonia » Smartphones top de linha: ainda faz algum sentido?

Smartphones top de linha: ainda faz algum sentido?

Compartilhe

smartphones-top-de-linha

Acho que chegamos no momento de fazer essa pergunta de forma mais enfática e incisiva. Afinal de contas, os smartphones de linha média alcançaram um nível de excelência e relação custo-benefício muito satisfatórios, e até os modelos de entrada estão com propostas interessantes para quem quer ter o seu primeiro smartphone. Logo, por que gastar R$ 3 mil em um smartphone quando você pode gastar R$ 1.5 mil e fazer exatamente a mesma coisa?

Antes de chegar nas respostas mais óbvias (que acho que você, amigo leitor, já imaginou quais são), é preciso lembrar que os smartphones top de linha contam com uma missão muito importante: apresentar as inovações que estarão nos modelos menores nos próximos anos. Os modelos mais avançados antecipam tendências do mercado, e oferecem novas perspectivas sobre os caminhos que o setor vai tomar por conta dessas inovações.

Melhorias nas tecnologias de tela, nos sensores de câmera, no áudio, armazenamento, memória… tudo o que teremos de melhor chegam primeiro nos modelos top de linha para depois serem implementados nos modelos intermediários e (com sorte) de entrada. E essas inovações custam dinheiro, infelizmente. Sem falar que o consumidor também vai pagar pela novidade, pelo simples fato de desfrutar desses recursos antes dos demais.

Mesmo assim… não é todo mundo que precisa de inovações.

A maioria das pessoas só precisa de um smartphone que funcione. Muitos desse grupo anseiam por um produto que ofereça uma boa experiência de uso. E isso é possível encontrar em smartphones cujo preço alcança, no máximo, R$ 1.5 mil. Logo, a verdade é uma só: a grande maioria das pessoas simplesmente não precisa de um smartphone top de linha. Simples assim.

Não estou aqui pregando que não precisamos de um modelo top de linha para chamar de seu. Eu mesmo preciso, pois trabalho com tecnologia. Mas a maioria dos usuários só consomem conteúdo de mídia, navegam na internet e nas redes sociais, tiram fotos… enfim, coisas triviais que não necessariamente demandam uma elevada performance. Para esse grupo de usuários, um smartphone entre R$ 800 e R$ 1.500 satisfazem muito bem todas as necessidades implicadas nessas atividades.

Já o usuário mais hardcore vai precisar de performance, muita quantidade de RAM e armazenamento, uma tela de alta qualidade, uma câmera com um sensor poderoso, entre outros itens. Para esses, um modelo mais poderoso é algo necessário, já que não é qualquer modelo que vai satisfazer.

No final, tudo culmina para o “qual é o melhor para você”, e não aquilo que o mercado determina. Nós, que escrevemos sobre o assunto e testamos os produtos, só podemos passar um parecer sobre as nossas impressões sobre os mesmos. Mas a decisão final sobre o que você deve ou não adquirir como seu dispositivo pessoal, só cabe à você.

As opções estão aí, e os perfis de usuário estão bem delimitados. Basta você pegar as informações que tem (e que nós passamos) e optar pela melhor opção.

Para você.


Compartilhe
@oEduardoMoreira