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Sony Xperia XZ3: o “mais do mesmo” com um certo ar de descaso

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Eu disse que o Sony Xperia XZ3 era um mais do mesmo lá no post do TargetHD.net, mas não disse isso por pura maldade. É porque é a mais pura realidade.

O continuísmo que a Sony aplica no design dos seus smartphones é algo que incomoda a muita gente. Não há novidades, inovações ou tentativas de mudanças que pontuem de forma determinante esses dispositivos no mercado, se destacando da concorrência pelo seu elemento mais básico.

Porém, o conservadorismo da Sony nos seus novos smartphones chega a níveis de difícil compreensão, ainda mais em um mercado tão dinâmico e prolífico como é o da telefonia móvel.

 

 

É inadmissível que a Sony, que tem nas mãos alguns dos melhores sensores fotográficos do mercado, ainda não aposte em uma câmera dupla para o registro de fotografias com os efeitos que os usuários mais buscam ter em seus dispositivos.

Eu entendo que ter um sensor duplo para o efeito bokeh não é algo obrigatório, muito menos garante a melhor qualidade de foto. A prova disso está nos dispositivos Pixel da Google, que contam com um único sensor fotográfico, e entregam fotos excelentes.

Mesmo assim.

 

 

A Sony tem a faca e o queijo nas mãos para dominar o mercado nesse sentido, ou pelo menos estabelecer parte das regras que os demais fabricantes deveriam seguir. Mas não faz isso. Pelo contrário: alguns dos seus smartphones sequer recebem os melhores sensores da empresa, que ficam disponíveis para dispositivos de marcas concorrentes.

Sem falar no design dos produtos, que efetivamente são um “mais do mesmo” absoluto. Nenhuma inovação ou revolução para atrair os olhos do grande público.

Outra coisa: por que lançar uma nova geração de um smartphone que foi apresentado em janeiro de 2018? Dois modelos top de linha no mesmo ano de novo, dona Sony?

 

 

A impressão que dá é que a Sony simplesmente deixou a divisão de smartphones no descaso. Agora, vale qualquer coisa, sem qualquer tipo de critérios. Dá a entender que os japoneses jogaram a toalha, e só estão no segmento para cumprir a cota.

É uma pena. Se sustentar apenas por causa do PlayStation é pouco para uma potência como a Sony.


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@oEduardoMoreira