Mais uma da série “eu não sabia que isso existia, mas eu sempre quis um troço desses”…
O engenheiro e artista Dakd Jung criou um alto-falante que converte os impulsos elétricos em sons e, de quebra, contém um líquido que “dança” ao ritmo da música. Ela basicamente combinou as propriedades paramagnéticas dos ferrofluidos com o som, criando um dispositivo curioso e fascinantemente bizarro.
De novo: eu não sei você, pois não está fácil para ninguém nos aspectos financeiros. E nem eu mesmo sei como eu vou fazer para pagar por esse alto-falante.
Só sei que eu quero. E nada acontece quando eu jogo o meu cartão de crédito na tela do notebook.
Um alto-falante fora do comum
I created a Twitter account! #dakd_jung #ferrofluid #visualizer #Original pic.twitter.com/hTzO0dKcTX
— Dakd Jung (@BurnSlap_dakd) October 12, 2021
Esse alto-falante foi impresso em 3D e tem design delicado e futurista. No seu interior, estão três alto-falantes, um amplificador, os cabos, um módulo Bluetooth e uma placa Arduino Nano para boa parte da mágica acontecer.
Na parte frontal, o dispositivo possui um recipiente de vidro iluminado em LED. No seu interior, uma pequena gora de ferrofluido em líquido transparente trabalha com um eletroímã conectado à placa Arduino Nano para a dança acontecer.
A potência do conjunto muda de acordo com a música que está tocando. Ou seja, o ferrofluido com as tais propriedades paramagnéticas, começa a se mover ao som da canção em execução. O usuário pode personalizar o movimento do elemento, determinando o seu comportamento nos sons graves ou agudos, com resultados diferentes para cada um deles.
Para quem não sabem os ferrofluidos são elementos sintetizados, cuja origem remete ao século XVIII, mas só foram estabilizados em 1963, por Stephen Papell, como uma forma eficiente de bombear combustível para foguetes em um ambiente sem gravidade.
Se eu quero isso?
É evidente que eu quero, mas mesmo que eu tivesse dinheiro para esse investimento (algo que não tenho), o produto aparentemente é um protótipo, já que não encontro sua disponibilidade no mercado.
No final das contas, fico apenas com as imagens invadindo a minha mente e iludindo o meu coração, na esperança de que um dia ele estará na sala do meu apartamento para impressionar os poucos amigos que ainda tenho.
Mas vou acreditar que alguma empresa especializada em equipamentos de som acabe copiando essa ideia para oferecer um produto similar no futuro. Mesmo que não conte com um elemento sintético que é muito útil para a NASA, já que só esse fato por si deixa a versão original desse alto-falante algo proibitivo em termos de preço final.