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Uma serpente usando um exoesqueleto com patas é algo assustador

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Você sabia que, em “um passado não muito distante” (100 milhões de anos atrás), as serpentes que conhecemos hoje (ou animais de formato equivalente) tinham patas? Pois é… pense nessa coisa assustadora voltando para o nosso tempo para acabar com a humanidade.

As serpentes são, em teoria, uma evolução dos lagartos, mas nem todos os cientistas estão de acordo com isso, já que não existe um consenso se essa é uma evolução de répteis terrestres ou marinhos. E eu nem sei por que existe uma preocupação com isso neste momento, já que temos uma varíola para combater.

O que se intui, baseado em fósseis, é que as serpentes foram perdendo as patas aos poucos, já que sem patas era possível se deslocar com maior facilidade para caçar outros animais. E os séculos mostraram que esses animais não sentiram falta alguma de suas extremidades.

Porém, o youtuber Allen Pan decidiu que este era o momento certo para que as serpentes voltassem a caminhar, para o meu desespero. Por causa disso, ele construiu um exoesqueleto para serpentes, transformando esses animais em répteis quadrúpedes.

O resultado? Inquietante, é claro.

Inicialmente, Alan tentou colocar duas patas dianteiras e outras duas traseiras no corpo da serpente. Porém, a parte central do animal ficou muito solta no ar, causando desconforto ao nosso protagonista. E esse obstáculo já deveria ser motivo bom o suficiente para que ele parasse com essa bobagem.

Mas Alan não desiste nunca, apesar de não ser brasileiro. Ele solucionou esse problema utilizando um tubo que, por sua vez, recebia as duas patas nos extremos. Essa estrutura foi (obviamente) criada em uma impressora 3D, e recebia dois motores servos controlados por uma placa-mãe conectada a um computador para realizar o movimento das patas, transformando a serpente em uma espécie de dragão de komodo com considerável potencial assassino.

E ainda faltava a serpente, um elemento que é relativamente difícil de se conseguir. Alugar um animal que já está em um zoológico para gravar vídeos custa a bagatela de US$ 3.000 por dia (e esse é mais um ótimo motivo para desistir dessa bobagem), e empresas especializadas que alugam animais para sessões fotográficas cobram US$ 350 a hora.

Alan teve que recorrer a uma loja de mascotes que deixou ele testar o seu invento com um pobre animal que estava ali, cuidando de sua vida e sem fazer mal a ninguém. Depois de um bom tempo de resistência, a serpente aceitou entrar no tubo.

A impressão que fica é que a serpente ficou confortável com a experiência, sem demonstrar o desejo de sair do exoesqueleto. Porém, o robô ainda é muito rudimentar, só podendo avançar em linha reta, pois não sabem se deslocar para os lados.

De qualquer forma, considerando que este é o primeiro conceito de um produto que ainda pode se desenvolver para destruir a humanidade, o experimento pode ser considerado um sucesso. Ver uma serpente andar com um exoesqueleto é algo que causa um pouco de arrepios, mas quem sabe despertou algum gen oculto na serpente que participou do experimento…

…e as patas perdidas no passado podem voltar a crescer, para que um novo animal ameace a humanidade no futuro.

E eu não estou falando nenhum absurdo em um artigo que poderia muito bem levar do nada para lugar algum: por exemplo, os pítons contam com extremidades grandes o suficiente a ponto de levantar teorias de especialistas para que, em algum momento, as patas poderiam se desenvolver sem que para isso fosse necessário um ciclo evolutivo completo. Basta ter uma mutação genética correta para terminar o desenvolvimento das patas que já existem.

Agora, pense se os pítons evoluírem a ponto de terem patas.

Sério… precisamos parar de fazer experimentos com animais que podem resultar em seres assustadores que podem nos devorar e dilacerar da forma mais violenta possível.


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