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Veja o PS5 funcionando em um Game Boy Micro

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É claro que isso iria acontecer em algum momento…

O PS5 chegou ao mundo. E os experimentos com ele, também. Todo mundo sabe que é um console de última geração, mas a mania em fazer as novas tecnologias funcionar com os dispositivos do passado jamais vai sair da alma de algumas pessoas.

Não adianta você utilizar o PS5 tal e como ele é. Não adianta pensar nele como um produto de nova geração. O que realmente importa é fazer ele funcionar com um videogame do passado. Agora, como os jogos do PS5 já estão rodando em um Game Boy, não só é algo de se perguntar como aconteceu, mas também de admirar o tempo livre e a criatividade desse povo.

Convenhamos: quase ninguém pensou nessa possibilidade antes do PS5 chegar aos usuários. Mas alguém pensou nisso, e decidiu ir um passo além no pensamento: colocá-lo em prática.

 

 

 

Jogos do PS5 rodando no Game Boy

 

Quem teve a audácia de conectar um PS5 a um Game Boy Micro foi o canal do YouTube The Retro Future. Ou seja, ele rodou um jogo com definição 1080p (pelo menos) em um videogame portátil com tela com apenas 2 polegadas de tamanho e 160p de resolução.

Ele fez isso com a ajuda de um acessório que é introduzido no slot do cartucho do videogame portátil, um conversor HDMI para RCA e um sistema Bluetooth para que o controle DualSense funcionasse no conjunto. Com isso, o game do PS5 é reproduzido na tela do Game Boy Micro, entregando assim um resultado simplesmente encantador.

Ver jogos com gráficos avançados em uma tela tão limitada dá um toque de nostalgia muito agradável. Faz com que os gamers mais velhos voltem no tempo, onde ninguém se preocupava com a contagem de pixels, e um quadrado era uma bola e estava tudo certo. E a experiência pode parecer um desperdício de tecnologia para algumas pessoas, mas é o tipo de vídeo que tem o seu público garantido no YouTube.

Falando de forma mais poética: isso aqui nada mais é do que a desconstrução dos videogames modernos para a volta a um passado que, em alguns casos, nem era muito distante. Muita gente se lembra ate hoje do “demake” (termo resultante da tal desconstrução que eu mencionei antes) do Death Stranding como se fosse um jogo do primeiro PlayStation.

 

 

Sem falar que o mercado de retrogaming segue bombando, e nem tanto por trazer de volta os jogos clássicos, mas justamente por mesclar dispositivos ou softwares de gerações muito diferentes para entregar algo novo e original no presente.

 

 

 

Recordar é viver

 

Sei que estou entrando em uma fase da minha vida onde a nostalgia está batendo forte. Com um presente tão complicado, o único refúgio que temos é recordar o passado para sentir um pouco de conforto mental e emocional.

Porém, os “demakes” de games são excelentes exemplos de como podemos combinar bem o passado e o presente da tecnologia, oferecendo propostas novas para explorar novas possibilidades tecnológicas. É uma mecânica que exige criatividade e abertura de mente para entregar resultados inusitados e muito interessantes.

E, nesse caso em específico, com menos de um mês de vida do PS5. Incrível!

 


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@oEduardoMoreira