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Você ainda vai nas lojas físicas para comprar produtos de tecnologia?

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De tempos em tempos, eu recebo convites da assessoria de imprensa da Samsung para as inaugurações de suas chamadas “loja-conceito” em shoppings de São Paulo (SP). Aliás, amanhã (27), eles vão inaugurar mais uma dessas lojas, no Shopping Jardim Sul. Quem acompanha o mundo da tecnologia sabe que isso não é uma prática nova, e que outras empresas fazem a mesma coisa, cada uma do seu jeito. Mas, com o comércio eletrônico em franca expansão, e com o internauta brasileiro perdendo o medo de vez de fazer compras online, eu lanço a pergunta: você ainda visita lojas físicas para comprar produtos de tecnologia?

Falarei nesse post de minha experiência pessoal, não só pela ótica de consumidor, mas também como alguém que escreve sobre o assunto todos os dias. E, no meu caso, a resposta ainda é SIM.

Eu vejo as lojas-conceito como algo muito positivo e interessante. Primeiro, por colocar o consumidor dentro da atmosfera e filosofia da empresa que apresenta os seus produtos, em um ambiente especificamente preparado para oferecer uma experiência que tem apenas um único objetivo: vender o produto.

Segundo, porque muitas dessas lojas oferecem serviços exclusivos, como por exemplo degustação de produtos de forma irrestrita (no varejo em geral isso é algo mais complicado), com especialistas que estão lá para eliminar as suas dúvidas sobre o produto, e até mesmo uma área de assistência técnicas oficial, onde o consumidor pode deixar o produto para uma manutenção especializada.

Voltando à pergunta do post.

Eu ainda visito as lojas de varejo de minha cidade, pois em muitas ocasiões essa é a única chance que tenho para testar alguns lançamentos. Não posso estar em todos os eventos de lançamentos de tecnologia, e não sou convidado por todas as assessorias. E para não deixar de passar minhas impressões pessoais sobre um produto que as pessoas estão buscando por informações na web de forma mais intensa, eu tomo essa iniciativa de visitar algumas lojas para testar esses produtos.

E, quer saber? Recomendo que você faça o mesmo.

Eu sei que ser um early adopter envolve certos riscos. Querer ser um dos primeiros a ter nas mãos um determinado produto significa, na maioria dos casos, “dar a cara para bater” para os problemas que o produto pode apresentar, por ser novo. Logo, o papel de um blogueiro de tecnologia é, em muitos casos, alertar o usuário desses eventuais problemas de produtos recém lançados.

Independente disso, eu recomendo também o passeio pelas lojas físicas para que você mesmo teste os produtos. Eu já falei isso antes: muito mais importante do que você ler a opinião de quem escreve sobre tecnologia é você mesmo tomar a iniciativa de testar o produto presencialmente, sempre que possível. Não entrar nesse jogo de risco, de se interessar pelo produto apenas porque achou ele interessante, ou com especificações técnicas que lhe agradam.

A melhor forma de decidir se a compra de um produto vale ou não a compra é você mesmo testando na loja, sempre que possível. Eu sei que o processo é complicado, e que algumas lojas são resistentes à prática. Mas quando moramos em cidades onde as “lojas-conceito” não estão disponíveis, é a alternativa que temos nas mãos.

Agora, se depois do teste você optar por comprar no seu e-commerce preferido, aí é outra história.


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@oEduardoMoreira