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Você sabia que existe um “camping para bilionários”?

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Eu nem acredito que vou perder o meu precioso tempo para escrever sobre isso. Mas acredito que vai ter alguém que vai perder tempo para ler sobre esse assunto, pois sei que algumas pessoas gostam de curiosidades e fatos inusitados na internet.

Mas… você sabia que existe um evento exclusivo que é realizado anualmente no Sun Valley Lodge e restrito aos multimilionários e CEOs de grandes empresas?

Se você é apenas rico ou milionário, não pode nem passar na porta. E só isso já basta para que o evento seja tão pedante quanto parece.

 

Como tudo começou

Esse “camping” dos bilionários começou em 1983, e é promovido pelo banco de investimento Allen & Co. Desde então, o evento evoluiu e cresceu, sempre atraindo figuras cada vez mais influentes.

A lista dos convidados para o evento é de peso, e se cai uma bomba no local, basicamente todas as gigantes tecnológicas do setor ficam sem pai nem mãe.

Os participantes cativos do evento incluem (entre outros):

  • Mark Zuckerberg
  • Bill Gates
  • Jeff Bezos
  • Andy Jassy
  • Peter Thiel
  • Daniel Ek
  • Tim Cook
  • Sundar Pichai
  • Bob Iger
  • Sam Altman

Chama a atenção a ausência de alguns nomes importantes do mundo tech e do setor corporativo, com destaque especial para Elon Musk.

Será que ele não foi convidado? Não é bilionário o suficiente para o clubinho? Ou ele é tretado com tantos membros, que nenhum dos convidados queria ver a fuça dele no evento?

Quem sabe um dia a verdade aparece.

 

Mas… o que acontece em um camping de bilionários?

Além de eventuais reuniões de conspiração para a dominação global, a reunião de bilionários promove atividades que pessoas com muito dinheiro estão acostumadas a fazer no seu dia a dia ou em momentos de folga, como jogar golfe, nadar e passeios a cavalo.

É claro que nem tudo é lazer para quem ganha muito dinheiro, já que algumas conferências e conversas informais sempre acontecem nos corredores do local. E é claro que acordos importantes são fechados nesses encontros.

Alguns acordos históricos aconteceram no “camping dos bilionários”. A aquisição do Washington Post por Jeff Bezos e a fusão entre Disney e ABC são dois exemplos emblemáticos dos tipos de acordos fechados por lá.

Pode não parecer, mas as conversas informais (que não envolvem os ambientes corporativos) são importantes para reforçar o networking entre as empresas. Muitos entendem que esses ambientes são mais viáveis para fechar negócios.

O grande lado negativo dessas reuniões de bilionários que é seus participantes conta nesse momento com enorme influência política em todo o mundo, e ambientes informais como esse também facilitam a abordagem de governadores e políticos para discutir eventuais manobras que podem beneficiar de alguma forma quem está com o poder neste exato momento.

E isso não é teoria da conspiração da minha parte. Veja o que aconteceu nas recentes eleições presidenciais nos Estados Unidos e no Brasil, e você vai constatar o óbvio se tiver QI acima de 90.

Em ano de eleições presidenciais nos Estados Unidos, o “camping dos bilionários” se torna ainda mais relevante. Mesmo porque essas grandes empresas podem financiar campanhas políticas com relativa facilidade, em troca de determinadas pautas que beneficiam essas grandes corporações, indo de isenção fiscal até manobras para aumentar a presença de produtos e serviços na população.

Mas isso é assunto para outro artigo.


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