O Xiaomi Black Shark nasceu, é uma realidade, e é basicamente tudo aquilo que foi vazado nas últimas semanas, com alguns adicionais.
A proposta gaming da Xiaomi é mais robusta e agressiva que a da Razer no seu design, mas não deixa de ser interessante e atraente por questões pontuais. Por exemplo, a possibilidade de integrar um stick analógico para oferecer uma jogabilidade mais clássica é algo que o diferencia do seu concorrente mais direto.
A estética do produto é algo subjetivo, que pode agradar a alguns e desagradar a outros tantos. Mas imagino que o Black Shark tem mais cara de Razer do que o Razer Phone, que curiosamente tem mais cara de produto da Xiaomi.
Vai entender.
Mas não o vejo como um smartphone ‘feio’. Só acho que eu não o usaria como telefone de toda a regra. Seria um dispositivo gaming que pode tirar fotos, atender ligações e navegar na internet. Mas não seria um produto com o qual eu usaria fora de casa todos os dias.
Nas especificações técnicas, o Xiaomi Black Shark é um top de linha de toda a regra. E não poderia ser diferente. Traz muitas similaridades ao rival da Razer, inclusive na aposta em uma tela de 120 Hz e elevados números na RAM e no armazenamento.
A diferença mesmo fica na experiência de uso, com as diferentes interfaces de usuário. Aí, cada um vai escolher a interface que mais agrada ao gamer.
Em resumo: a competição começou.
O Xiaomi Black Shark é uma excelente alternativa para o seu segmento, assim como o Razer Phone também é. O vencedor da disputa pode ser determinado pela experiência de uso e pelo preço sugerido para os dois produtos.
Agora, resta esperar que outros fabricantes entrem na briga pelo mercado de smartphones gaming com mais ênfase e convicção. E tenho certeza que não teremos apenas dois players disputando esse mercado.