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Xiaomi declarou guerra de “vida ou morte” contra a Apple

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A Xiaomi continua ousada. E digo mais: afrontosa.

Mas tem os seus motivos para isso. A competência da Xiaomi no mercado de tecnologia é mais do que comprovada, principalmente, no segmento de smartphones. Por isso, pode se dar ao luxo de, por exemplo, desafiar a Apple.

Lei Jun, CEO da Xiaomi, publicou na rede social Weibo a seguinte afirmação:

“[Nosso objetivo] é competir totalmente com a Apple em [termos de] produto e experiência. marca final na China. nos próximos três anos”.

E foi além: Jun afirma que este confronto nada mais é do que “uma guerra de vida ou morte”.

Dá até para imaginar um daqueles áudios épicos, no melhor estilo Bayenismo*.

 

 

 

O que a Xiaomi tem em mente neste sentido?

A Xiaomi planeja expandir a sua presença com lojas físicas próprias, adicionando 20 mil unidades às 10 mil já existentes até 2025. A expansão dessa presença é na China, o mercado de maior interesse de qualquer empresa.

Afinal de contas, é algo matemático: pense na enorme quantidade de clientes em potencial que o país ainda oferece.

Além disso, a Xiaomi planeja fazer um investimento significativo em pesquisa e desenvolvimento, com planos de investir até US$ 16 bilhões neste segmento ao longo de cinco anos.

É claro que a Xiaomi entende que uma das formas viáveis para roubar clientes da Apple é investindo na inovação e, principalmente, depender cada vez menos de patentes que estão nas mãos dos concorrentes.

Ter as suas próprias patentes significa uma menor dependência de terceiros, o que resulta em um aumento de faturamento por unidade vendida. Além disso, essas inovações podem estar presentes em dispositivos de terceiros, o que certamente vai aumentar os lucros da empresa.

Se tudo isso será suficiente para a Xiaomi destronar a Apple? Não faço a menor ideia, pois não consigo prever o futuro. Mas não dá para dizer que a estratégia é um erro completo. Atrair os fãs de tecnologia com inovações pode ser o segredo do sucesso para os asiáticos nessa batalha de vida ou morte.

 

 

 

A Xiaomi empolgou

Dá para entender essa empolgação da Xiaomi.

Em um determinado momento de 2021, a Xiaomi chegou a superar a Apple na segunda posição entre os maiores vendedores de smartphones no planeta. Porém, de acordo com os dados finais da IDC, a empresa ficou na terceira posição.

Logo, na cabeça da Xiaomi, se ela conseguiu ultrapassar a Apple uma vez, pode fazer de novo. E isso explica todo o investimento.

Além disso, o Xiaomi Mi 11 Ultra mostra que a empresa é capaz de oferecer um smartphone Android top de linha de verdade, com preços competitivos. Mas… será que isso é o suficiente para superar a Apple no mercado global?

Sem ter uma resposta objetiva, podemos dizer que vai ser muito interessante como o assunto vai evoluir. A guerra está declarada. E queremos ver o resultado desse confronto nos próximos meses.

 

*Bayenismo: estilo de filmagem criado por Michael Bay, com cenas de ação frenéticas ou em super câmera lenta, com várias explosões e um áudio épico e glorioso. 


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@oEduardoMoreira