Há cinco anos, a indústria de smartphones testemunhou o lançamento de um dispositivo que causou um verdadeiro furor entre os usuários, iniciando uma autêntica revolução na era moderna da tecnologia de consumo: o Pocophone F1.
Produzido pela recém-nascida POCO, essa joia tecnológica marcou um antes e um depois no mercado de smartphones top de linha, entregando um telefone com um processador potente em uma excelente relação custo-benefício.
O tempo passou, mas o Pocophone F1 continua a surpreender com seu desempenho impressionante, mesmo sem atualizações de sistema há algum tempo. Vamos então entender o que aconteceu aqui.
Um telefone “eterno”
Posso falar do Pocophone F1 com uma certa dose de propriedade. Eu fui um feliz proprietário desse smartphone, que funcionou bem comigo durante dois anos, até que troquei o modelo pelo seu sucessor direto, o POCO F2 Pro.
Em um fórum de entusiastas desse dispositivo denominado ‘O Pocophone F1 vai durar até quando eu quiser?’, o tópico de discussão gira em torno da longevidade do modelo. Surpreendentemente, uma vasta quantidade de pessoas ainda o utiliza e relata que o telefone permanece tão funcional como no primeiro dia.
Um usuário revela que, desde sua aquisição em novembro de 2018, precisou trocar a bateria apenas uma vez, um pequeno investimento para garantir a autonomia do aparelho, o que é algo excelente em um mercado onde a obsolescência programada parece ser a palavra de ordem de alguns fabricantes.
As surpresas com o Pocophone F1 não param por aí. Outro usuário, também com o aparelho há anos, ainda não teve a necessidade de substituir a bateria. Uma façanha impressionante, considerando que a autonomia é um dos componentes mais afetados pelo tempo de uso.
Além disso, alguns usuários demonstram seu conhecimento técnico, modificando o sistema do Pocophone F1 para que ele possa acompanhar as últimas novidades do mercado. Algo que é um pouco mais fácil para os usuários de um smartphone Android, levando em consideração que estamos falando de um dispositivo com sistema operacional que naturalmente entrega essa flexibilidade na personalização do software.
Um dos melhores smartphones de todos os tempos
As opiniões sobre o Pocophone F1 são (quase) unânimes: ele é considerado um dos melhores smartphones já lançados. Seja como segundo dispositivo, utilizado para navegar por mapas ou ouvir música, ou até mesmo como uma plataforma para competir em eSports, o modelo ainda é um campeão em desempenho, mesmo após cinco anos de seu lançamento.
Se você está interessado em experimentar a nostalgia e reviver os velhos tempos, saiba que é possível encontrar o Pocophone F1 no mercado de segunda mão. E seu preço tende a ser bem competitivo se você encontra o telefone em um bom estado de conservação. As chances de você fazer um grande negócio ao investir em um telefone como esse (mesmo que você precise trocar a bateria em um segundo momento) são enormes.
É sempre importante lembrar que o Pocophone F1 é um telefone que, na época do seu lançamento, contava com especificações top de linha que etrega até hoje um desempenho notável para as tarefas cotidianas.
Diante do sucesso do Pocophone F1, a POCO também lançou o Pocophone F2 Lite, com seu potente processador Snapdragon 845 e bateria de 4.000 mAh com carga rápida. Um dispositivo mais compacto, mas não menos eficiente, com tela de 6,18 polegadas e até 256 GB de armazenamento.
Na esteira dos dois modelos veio o POCO F2 Pro, que melhorou as características do Pocophone F1 de forma notável, o que reforçou a visibilidade da submarca da Xiaomi, ajudando a consolidar essa filosofia de dispositivos no mercado de smartphones.
O Pocophone F1 é um smartphone muito importante para o mercado de telefonia móvel. Mais importante do que a própria Xiaomi poderia projetar. Confesso que fui feliz enquanto utilizei esse smartphone, mesmo com aquela questão chata do “não cobrir a área dos auriculares”. Entendo que esse é um dos telefones Android mais acertados da história, e pavimentou o caminho que hoje muitos fabricantes chineses seguem, entregando dispositivos com excelente relação custo-benefício.