Se você gosta do lendário jogo de videogames Super Mario Bros, da HBO e de sua versão para série de TV do excelente game The Last of Us, do ator Pedro Pascal e de uma paródia com várias pitadas de bom humor, você veio ao lugar certo.
O humorístico norte-americano Saturday Night Live recebeu o ator Pedro Pascal como apresentador, e exibiu em um de seus esquetes uma paródia bem criativa sobre como seria o filme de Super Mario Bros dirigido pela HBO e no melhor estilo de The Last of Us. O resultado é bastante impressionante, e mostra o potencial da Nintendo no mundo dos jogos.
Como foi essa paródia?
Na paródia, Mario (Pascal) é retratado como um transportador em um reino caído pelos cogumelos de Bowser. Ele recebe a tarefa de transportar a princesa Peach com a ajuda de Luigi, Yoshi e Toad, enquanto evitam que o carro de corrida de Bowser os alcancem. A ideia da paródia é apresentar uma versão adulta e sombria de Mario Kart, eliminando a inocência do mundo de Mario, que é uma das poucas coisas que ainda restam na cultura pop como intactas no imaginário popular.
HBO's adapting another iconic game pic.twitter.com/YtsIswwSBb
— Saturday Night Live – SNL (@nbcsnl) February 5, 2023
É importante lembrar que os cinemas vão receber em breve o filme Super Mario Bros. the Movie, produzido e supervisionado pela Nintendo. Os primeiros trailers e pôsteres oficiais com imagens do longa protagonizado por Chris Pratt empolgam até mesmo os mais céticos, já que o longa de animação promete oferecer tudo o que os fãs do icônico jogo de videogame mais esperam de uma produção com esse personagem.
Realmente precisamos de um Super Mario versão adulta?
No final das contas, o segmento do SNL é mais uma demonstração do potencial desse personagem da Nintendo no mundo do entretenimento, além de ser mais uma prova de amor à um dos jogos de videogames mais populares da história. Por outro lado, nem tudo o que existe na cultura pop precisa ser convertido para o mundo adulto, ou receber o ultrarrealismo que alguns segmentos da indústria insistem em adotar para determinadas obras que são praticamente imutáveis.
Um claro exemplo do que estou falando é “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, filme dirigido por Tim Burton e protagonizado por Johnny Depp. Não havia a menor necessidade em repaginar um clássico dos cinemas para uma visão quase lisérgica de um diretor que pende mais para o bizarro do que para o lúdico.
Aliás, o remake live action de “Dumbo” para a Disney de 2019 também tem a direção de Tim Burton, o que reforça a minha teoria de que existe alguma coisa bem errada com ele.