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Lewis Hamilton na Ferrari. A BOMBA do ano. Um dia histórico para a Fórmula 1

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E eu estou testemunhando a história sendo escrita bem na minha cara.

Acompanho a Fórmula 1 desde 1983, e confesso que a última vez que vi tanto barulho na categoria por causa de uma mudança de um piloto para outra equipe foi justamente com Lewis Hamilton saindo da sólida McLaren para a até então Mercedes “meio de pelotão”.

E naquela ocasião, Hamilton foi chamado de “maluco, inconsequente, insensato”. Ninguém vira as costas para uma equipe campeã para ir para uma incerta.

E o tempo mostrou que essa foi a melhor decisão que um piloto tomou na história da Fórmula 1.

Dez anos e seis títulos mundiais depois, Lewis Hamilton faz (de novo) o barulho que, para muitos, é a notícia do século na Fórmula 1. E o impacto que essa ida da Ferrari está causando é forte o suficiente para que eu concorde com essa afirmação.

 

Tudo chega ao fim

A relação entre Hamilton e Mercedes se desgastou, e a culpa é daquela porcaria chamada “zeropod”.

Lewis falou sobre isso com todas as letras em 2023, quando chegou na imprensa e disse que “não foi ouvido” sobre o conceito aerodinâmico, orientando a equipe para tomar outra direção.

Olhando para trás, Hamilton contribuiu demais para a Mercedes para não ser ouvido, depois de toda a experiência acumulada e com sete títulos mundiais conquistados.

Será que a Mercedes não foi meio insensata? Quem sabe a resposta de Lewis pegando Toto Wolff “de surpresa” pode ser um sinal de que o caldo azedou de vez.

De qualquer forma, fato é que essa parceria entre Hamilton e Mercedes foi a parceria mais vencedora da história da Fórmula 1. Um ajudou a construir o outro. A história de um está diretamente atrelada ao outro. Fato.

E chegou a hora de Hamilton e Mercedes escrever novos capítulos em suas respectivas histórias.

 

Um novo começo

Para Lewis Hamiton, é um desafio enorme. Todo mundo que acompanha a Fórmula 1 sabe muito bem que a Ferrari é uma bagunça (está até hoje), e o heptacampeão terá um trabalho enorme pela frente.

Também devo considerar que Charles Leclerc não é uma mosca morta, e acreditou até agora que a Ferrari estava centrada nele. E ainda acredito que esteja, pois o contrato que ele tem com a equipe é de longa duração.

Mas quando temos duas marcas fortíssimas juntas – Lewis Hamilton, o maior piloto da história, e Ferrari, a maior equipe da história -, estamos diante de um momento simplesmente histórico.

É uma oportunidade única para testemunharmos toda uma movimentação de imprensa, de bastidores e, principalmente, de pilotos. Dentro e fora das pistas.

A decisão de Hamilton vai resultar em uma enorme “dança das cadeiras” entre as equipes. E um cenário novo e repleto de possibilidades acabou de se abrir diante de nós, fãs da Fórmula 1.

Estamos testemunhando um momento histórico de um esporte complexo, cheio de nuances e polêmicas, mas que pode ser empolgante até mesmo quando não tem carros na pista.

Hoje, Lewis Hamilton escreveu um importante capítulo da história da Fórmula 1. Mais um capítulo, entre vários que já assinou no final da folha em branco. E somos privilegiados em testemunhar tudo isso.

1 de fevereiro de 2024. Um dia que entra para a história.


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@oEduardoMoreira