Mira Murati é a CTO (Chief Technology Officer) da OpenAI, uma das empresas líderes em inteligência artificial. E bem sei que esse nome é completamente desconhecido para a grande maioria dos leitores desse blog, mas não para o segmento da tecnologia ao qual ela pertence.
Ela é considerada uma das mulheres mais poderosas da indústria de IA atualmente, responsável por liderar a equipe de engenharia da OpenAI e supervisionar o desenvolvimento e implementação da tecnologia da empresa. É de sua responsabilidade direta os caminhos que o ChatGPT vai tomar, e quais são os impactos mais profundos que essa ferramenta terá em nossas vidas.
Com experiência em empresas como Tesla e Leap Motion, Murati tem se destacado por suas habilidades em liderança e gestão de projetos de IA. E conforme vai ganhando notoriedade, deixa bem claro quais são as suas visões e pensamentos sobre o setor que ela comanda, demonstrando uma enorme consciência sobre suas responsabilidades, em função da influência que possui.
História de Murati, e sua defesa à regulamentação da IA
Embora existam poucas informações disponíveis sobre a vida pessoal de Mira Murati, podemos encontrar alguns dados relevantes em sua carreira. Nascida em 1985 (ou 1988, de acordo com algumas fontes), a albanesa de origem hindu residente em San Francisco (EUA) é desenvolvedora de software e formada em Engenharia Mecânica pela Dartmouth College.
Ela também fez um estágio de verão em 2011 na Goldman Sachs no Japão. Atualmente, ela ocupa o cargo de CTO na OpenAI há quase 5 anos, desde maio de 2022.
Em entrevistas e participações em programas de TV, Mira Murati tem defendido a regulamentação da inteligência artificial. Em sua opinião, os governos e órgãos reguladores devem tratar das questões éticas e de uso dessa tecnologia globalmente, já que a IA pode ser mal utilizada por pessoas más.
Em entrevista à Time, ela falou sobre a maior fraqueza do ChatGPT e o potencial inexplorado do software, argumentando que é hora de avançar para a regulamentação da IA.
Questões éticas da inteligência artificial
Mira Murati também tem tocado em temas como a ética da inteligência artificial. Ela explicou em uma participação no programa The Daily Show de Trevor Noah como a OpenAI estava usando milhões de imagens para criar suas tecnologias, como o Dall-E, e como a desinformação é uma questão complicada na sociedade. Ela mencionou que alguém pode criar uma imagem com uma IA e passá-la como realidade, o que levanta questões éticas importantes.
Mira Murati também falou sobre o ChatGPT, com certeza o projeto mais importante da OpenAI.
Ela explicou que o ChatGPT é essencialmente um grande modelo de conversação – uma grande rede neural treinada para prever a próxima palavra.
No entanto, ela apontou que os desafios enfrentados pelo ChatGPT são semelhantes aos de grandes modelos linguísticos básicos: ele pode inventar fatos e informações que não são verdadeiras. Isso levanta questões éticas importantes sobre o uso dessa ferramenta e outras tecnologias de IA similares.
A importância do papel de Mira Murati para a IA hoje
A história de Mira Murati é fascinante, assim como a evolução da OpenAI. A empresa, fundada por Elon Musk, Sam Altman e outros líderes da tecnologia, tem como objetivo criar inteligência artificial avançada de forma responsável e segura para o benefício de toda a humanidade.
Mira Murati é uma das principais figuras dessa missão e sua posição como CTO da empresa a coloca em uma posição privilegiada para liderar a equipe de engenharia da OpenAI na criação de sistemas avançados de IA. No entanto, ela também está ciente das preocupações éticas e morais que cercam a IA e defende a regulamentação governamental como forma de garantir seu uso responsável.
É importante lembrar que a IA é uma ferramenta poderosa e, como tal, deve ser usada com responsabilidade e ética. Afinal, ela tem o potencial de impactar profundamente nossa sociedade e nossas vidas diárias.
A OpenAI, liderada por Mira Murati, está trabalhando para criar sistemas avançados de IA que possam ajudar a resolver alguns dos maiores desafios da humanidade, mas também está ciente dos riscos e desafios que a tecnologia apresenta.
Cabe a nós, como sociedade, garantir que a IA seja usada de forma responsável e ética para um futuro melhor para todos.