Reativei os meus dois canais de vídeos no YouTube por um único motivo: ser escravo do capitalismo, é claro.
E nem é pelo dinheiro que o YouTube pode me pagar, pois essa é uma merreca que não paga nem mesmo a internet do meu apartamento.
O principal objetivo dos meus canais de vídeos é redirecionar tráfego para os meus dois sites, pois são eles que pagam as minhas contas de verdade (mal e porcamente, mas pagam).
Então, eu não posso deixar o algoritmo do YouTube me enlouquecer, pois sei que ele é uma prisão que consome a alma dos pobres coitados que tentam viver dele.
Na verdade, produzir conteúdo na internet e ser monetizado por isso se tornou um enorme problema desde que Vladmir Putin decidiu que não podia cuidar da própria vida como todo mundo.
Então, todos que estão de alguma forma na internet e dependem de publicidade para sobreviver sentiram de forma direta a queda nos valores pagos por publicidade.
Sem falar que o fim da pandemia fez com que basicamente todas as principais plataformas online perdessem audiência, já que o mundo FELIZMENTE voltou ao normal.
E eu nem posso reclamar disso. Prefiro mil vezes ter os meus problemas com as mentiras e manipulações que as pessoas fazem no mundo real do que as distorções de narrativas online.
Sem falar que ficar preso e engordando no apartamento não é algo tão legal quanto parecia ser.
De qualquer forma, fiz alguns investimentos para me manter online na internet, mas estou realizando experimentos esporádicos para descobrir a melhor forma de fazer os meus vídeos.
Estou apostando no caminho que entrega a melhor qualidade e, ao mesmo tempo, permite que eu tenha o mínimo de saúde mental para realizar todas as minhas tarefas cotidianas.
Não quero ser escravo do algoritmo do YouTube, sob nenhuma circunstância. Prefiro ter uma vida de privações e restrições financeiras do que sofrer com crise de burnout e gastar uma grana violenta em psicólogo.
Não são poucos os casos de produtores de conteúdo que simplesmente desistiram do YouTube por causa da pressão em produzir conteúdo de forma desenfreada.
E eu mesmo senti essa pressão recentemente.
Neste momento, no canal do TargetHD.net, eu tenho nada menos que 60 vídeos em modo de espera para publicação. Sem falar em outros 15 que estão prontos para editar, além de 22 áudios para vídeos “em off” que estou decidindo se vou produzir ou não.
O YouTube cria em você uma tendência de produção de conteúdo de forma desenfreada, em escala industrial, o que tira a espontaneidade e o desejo de fazer os vídeos do seu jeito, com a sua cara.
Não quero entrar nessa. Definitivamente.
Aliás, até mesmo os meus artigos estão deixando de ter esse ar comercial, estabelecido por um Google que hoje dita as regras na internet.
Neste meu blog pessoal, estou deixando as ideias fluir. E quero que venha ler aquelas pessoas que realmente gostam do hábito de leitura de ideias e pensamentos sobre qualquer assunto.
Tudo bem, vou seguir com os vídeos no YouTube, e tudo o que for @oEduardoMoreira vai representar um grande hub de conteúdo e cultura pop. Mas vou fazer isso porque basicamente me diverte.
Se vou ganhar dinheiro com isso, é outra história. Mas não vou deixar o algoritmo me enlouquecer.
Sou jovem demais para isso. E velho demais para me sujeitar a competir com quem é mais jovem e mais talentoso do que eu.
É isso.
Próximo artigo.