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Quando GRAÇAS A DEUS o Verstappen não vence…

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Até que demorei para escrever alguma coisa sobre o GP da Austrália de Fórmula 1 de 2024. E não me arrependo disso.

Tive que dar prioridade para algumas coisas na minha vida, e ficar acordado até as 4h da manhã gravando e editando vídeos que não me rendem dinheiro algum já é uma tarefa complicada.

Logo, não me peçam para escrever pelo menos 500 palavras sobre uma corrida que aconteceu de madrugada de forma imediata ou antecipada. Agradeçam porque este conteúdo está saindo agora.

Dito isso… obrigado, disco de freio defeituoso da Red Bull do Max Verstappen, pela graça alcançada.

A última quebra do Max em corrida foi justamente no GP da Austrália de 2022. E na ocasião, quem venceu foi o Sérgio Perez.

Logo, a quebra do Verstappen entregou uma mudança em uma corrida onde bem pouco aconteceu. Se bem que, quando aconteceu, foi grande.

O 1-2 da Ferrari é animador. Tanto para os italianos quanto para os idiotas (como eu) que querem se iludir achando que uma equipe pode enfrentar a Red Bull esse ano.

Fico feliz (de verdade) pelo Carlos Sainz, que venceu uma corrida depois de uma cirurgia e não tem vaga garantida na Fórmula 1 em 2025. Até ele fez piada que o apêndice a menos melhorou a sua percepção sobre o carro.

Ou seja, acho que a FIA tem que investigar esse caro do Sainz, que está mais leve por motivos óbvios.

Tenho pena mesmo é do LeClerc, que tem um apartamento alugado pelo Sainz na cabeça desde o ano passado. O espanhol está superando o monegasco em uma equipe que, em teoria, Charles fez o que podia para ser sua.

Só esqueceu de combinar com a própria Ferrari sobre isso.

O GP da Austrália também serviu para deixar claro que Checo não é Max, e o seu fraco desempenho atrás dos dois carros da McLaren é a prova cabal disso.

Se bem que agora tenho dúvidas se Max venceria com sobras, já que a Ferrari estava com ótimo ritmo de corrida em Albert Park.

E a Mercedes, que oficialmente está na draga?

Hamilton segue comendo o pão que o Toto Wol… ops, desculpe… que o diabo amassou. E Russell quase perde a vida por causa de um erro de frenagem do Alonso.

Podia ser pior: a Mercedes podia ser a Alpine ou a Sauber, duas equipes esquecíveis no momento. E quem ganha com as quedas dessas duas dragas é a Haas, que colocou dois carros na zona de pontuação.

Yuki Tsunoda é outro vencedor do final de semana, pois chegou na zona de pontos e viu Daniel Ricciardo mais uma vez penando com um carro meia boca.

Helmut Marko (enquanto ainda pode) tirou a famosa caderneta do bolso para fazer suas anotações.

E o Alex Albon teve o seu castigo divino, ficando fora da zona de pontos por tirar o Logan Sargeant da corrida. Se bem que… convenhamos: o norte-americano não chegaria em 11º lugar na corrida.

Do mais, é isso.

Um GP da Austrália modorrento na maior parte do tempo, com carros andando em duplas, com poucas disputas e um acidente sério no final.

Valeu mesmo só por não ser obrigado a ouvir os hinos da Holanda e da Áustria no final da corrida. Valeu também pelo Sainz, o funcionário de aviso prévio mais dedicado que eu conheço.

O campeonato não está equilibrado, mas ficou (de forma bizarra) menos fácil que Versappen imaginava.

Vamos ver se teremos no Japão a manutenção desse bom desempenho da Ferrari.

Ou se fomos todos tapeados pelo excesso de café com Coca-Cola na madrugada.


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