Como bem disse a filósofa do mundo moderno e mulher mais influente do planeta Taylor Swift: “you need to calm down”.
Está todo mundo correndo atrás de alguma coisa, ou fugindo de alguém, dependendo da perspectiva. Conseguir o dinheiro para pagar as contas do mês ou se distanciar do marido com a 38 na mão são necessidades básicas para algumas pessoas.
O mundo está precisando desacelerar. As pessoas precisam ficar menos estressadas para evitar o burnout e os problemas de saúde mental. E o método Slow Down pode ser a solução para muitos que precisam “dar um tempo” na correria da vida.
O que é o Slow Down?
O método Slow Down propõe uma abordagem mais pausada à vida, buscando desacelerar o ritmo frenético da sociedade moderna. Ou basicamente deixar de ser um paulistano sem morrer de tédio na tentativa.
O método é focado em encontrar equilíbrio, paz e satisfação diária, valorizando a qualidade sobre a quantidade na vida cotidiana. Apostar no “ser uma pessoa mais tranquila” do que no “preciso ter tudo ao mesmo tempo e agora”.
Não é uma das missões mais fáceis do mundo, com toda a pressão laboral e econômica ao nosso redor. O método parece ser mais simples quando as questões financeiras não são uma preocupação.
Mas tentar não custa nada. E pode nem custar tempo no processo. Tudo parece ser uma atitude mental, que pode ser aplicada durante a sua jornada diária.
Como funciona o Slow Down na prática
A ideia central do Slow Down é autoexplicativa: desacelerar, dedicando tempo e atenção plena a cada atividade. O segredo do método é reduzir as distrações para garantir que aquilo que você está fazendo é a sua prioridade e, dessa forma, o tempo de procrastinação e desvios se transformam em tempo para você mesmo.
Dessa forma, dá para fazer de forma mais lenta e concentrada as tarefas banais do nosso cotidiano como comer, trabalhar, ler um livro, socializar ou entretenimento. O que, de novo, faz um certo sentido.
O método preconiza a eliminação de banalidades, como o tempo gasto em redes sociais e aplicativos de comunicadores instantâneos, para alcançar um estilo de vida mais simples e profundo para tudo o que você vai fazer.
Ou seja, uma parte fundamental para o sucesso do método Slow Down não envolve o “ter dinheiro para fazer tudo no seu tempo”, mas sim renunciar ao excesso de consumo de informação e interações eletrônicas, algo totalmente tangível para qualquer pessoa.
O Slow Down propõe o questionamento sobre o que é verdadeiramente importante na vida, eliminando o que não contribui positivamente para a sua rotina e produtividade.
Chamar de “método Slow Down” até lembra que tudo isso foi pensado por um publicitário que trabalha em modo home office para uma agência na Faria Lima (e só está fazendo isso de casa porque a Starbucks está prestes a fechar as portas no Brasil).
Mas… ignore o que eu escrevi no parágrafo anterior. É apenas uma piada de alguém que está tentando transformar o seu estilo de vida.
Dito isso, entendo que o Slow Down pode ser válido para muitas pessoas. Eu, inclusive, que preciso levar uma vida mais leve. Repensar o que realmente importa nessa vida nos aspectos materiais e sociais, modificando os hábitos de interações nas redes sociais são medidas que mostram para nós mesmos que estamos tentando nos cuidar.
É um enorme desafio deixar de lado as plataformas digitais, pois isso desafia as normas da sociedade contemporânea. Mas em tempos onde precisamos buscar uma melhor saúde mental, realizar mudanças como essa é algo necessário.