A 96ª edição do Oscar foi marcada por momentos históricos e recordes quebrados. A noite de gala no Dolby Theatre celebrou o melhor da sétima arte com surpresas, grandes vencedores e feitos que ficarão para sempre na história da premiação.
Tudo bem, teve o Al Pacino encerrando a noite da pior forma possível, além do “In Memoriam” que mais parecia um quadro do Domingão do Faustão. Mas vou falar sobre isso em momento adequado.
Por enquanto, vou dar destaque para todos os recordes quebrados e feitos históricos alcançados no Oscar 2024, pois é isso o que você veio conferir neste artigo.
A história sendo escrita
Cillian Murphy, aclamado por sua atuação em “Oppenheimer”, tornou-se o primeiro ator irlandês a conquistar um Oscar. Além disso, é o reconhecimento de um ator que parecia estar fadado a ser o eterno coadjuvante, inclusive nos filmes de Christopher Nolan.
Mark Ruffalo, por sua vez, quebrou o recorde de mais indicações na categoria Melhor Ator Coadjuvante. Com cinco indicações ao longo de sua carreira, Ruffalo se destaca por sua versatilidade e talento em interpretar personagens complexos como, por exemplo, sei lá… Bruce Banner? #ironia
Em um feito inédito, a diretora Justine Triet é a primeira francesa premiada com o Oscar de Melhor Roteiro Original por “Anatomia de uma Queda”. Triet abre caminho para outras mulheres do seu país na indústria cinematográfica, demonstrando que o talento e a criatividade não têm fronteiras.
Christopher Nolan e Emma Thomas, casal de cineastas, escreveram seus nomes na história do Oscar ao vencerem o prêmio de Melhor Filme por “Oppenheimer”. A conquista marca a primeira vez que um casal conquista o prêmio em conjunto desde 1989.
Na categoria Melhor Canção Original, Diane Warren quebrou o recorde de indicações com a música “The Fire Inside”, do filme “Flamin’ Hot”. A compositora americana, com 15 indicações ao longo de sua carreira, é um ícone da indústria musical, e continua sendo uma força criativa na cena fonográfica.
Também marcando território inédito, o cineasta britânico Jonathan Glazer fez história com “Zona de Interesse”. O filme se tornou a primeira produção britânica a vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional, surpreendendo a todos com sua narrativa poderosa e, curiosamente, falada em alemão.
Miyazaki e os irmãos O’Connell, os meus favoritos
A animação japonesa mais uma vez brilhou na premiação. Hayao Miyazaki, lendário diretor, conquistou seu segundo Oscar de Melhor Longa-Metragem de Animação com “O Menino e a Garça”.
A vitória de Miyazaki reforça a importância da animação tradicional e a atemporalidade de suas obras. Ele já havia vencido na mesma categoria em 2003 por “A Viagem de Chiriro”, consolidando-se como um mestre da animação mundial.
Fechando a noite com chave de ouro, a dupla composta por Billie Eilish e Finneas O’Connell quebrou mais recordes.
Ao vencerem o Oscar de Melhor Canção Original por “What Was I Made For?” da trilha sonora de “Barbie”, Eilish, com 22 anos, e Finneas, com 26, se tornaram os artistas mais jovens da história a conquistar duas estatuetas douradas em qualquer categoria do Oscar.
A vitória também marca a conquista consecutiva mais rápida na categoria desde 1990, provando que o talento e a influência da dupla vão longe.