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PocketStar, um “micro videogame portátil” em Open Source

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O PocketStar é um videogame portátil que está em crowdfunding no Kickstarter que tem formato de Gameboy em miniatura, com o direcional em cruz, dois botões de ação, um motor de vibração, acelerômetro, bateria recarregável, alto-falantes mono, WiFi e Bluetooth.

Suas dimensões são de apenas 50 mm de altura, 30 mm de largura e 100 mm de profundidade. Ou seja, ele é pouco maior do que uma moeda de 50 cêntimos de euro, o que o transforma automaticamente em um dos menores consoles de videogame do mundo.

Aí eu pergunto: dá para jogar videogame em um gadget tão pequeno?

 

Seus criadores dizem que ele é jogável…

Mesmo com suas dimensões bem reduzidas, os idealizadores do PocketStar garantem que ele é ergonômico o suficiente para se adaptar aos diferentes tamanhos de mãos dos usuários, incluindo aqueles com mãos grandes.

Além disso, existe a promessa do produto ser resistente a quedas (mas não todas), o que deve ser um ponto de alívio para os mais desastrados que pretendem comprar o console.

O PocketStar tem um hardware modesto, mas que pode ser mais que suficiente para executar os jogos do passado. Ele conta com um processador de 160 MHz, 4MB de memória Flash interna e 400KB de SRAM.

Sua bateria conta com uma autonomia de mais de cinco horas de uso, e são necessárias até três horas para uma recarga completa. Os videogames que podem funcionar com ele são armazenados em um cartão microSD, e seu hardware conta com o Arduino e componentes de programas de código aberto. Ou seja, ele é Open Source tanto no hardware como no software.

Uma boa notícia aqui é que ele conta com o seu próprio motor para gráficos tridimensionais, permitindo alcançar até 30 fps na reprodução desses elementos. Por mais que os jogos não sejam em 3D, ao menos temos uma maior fluidez para a execução dos títulos compatíveis com ele.

 

Que tipo de jogos o PocketStar executa?

Nem preciso dizer que o PocketStar é claramente orientado ao retrogaming e emulação de plataformas como Game Boy e Sega Master System. Porém, ele também pode executar o onipresente Doom, clássico de 1993 que pode funcionar em praticamente qualquer coisa que tem uma tela, se recusando a morrer até hoje.

Ou seja, o PocketStar pode fazer a delícia dos nostálgicos que querem jogar os games do passado em qualquer lugar, enquanto espera o ônibus, o metrô ou a consulta médica.

É Também o produto perfeito para quem gosta de videogames pequenos para chamar de seu, mesmo que este seja um console muito menor que a média.

Eu mesmo gostaria de ter uma unidade do PocketStar para colocar no bolso da minha calça jeans, mas quero esperar mais um pouco para ver como a campanha do Kickstarter vai desempenhar junto aos interessados mais corajosos que eu.

De qualquer forma, o link para a campanha do produto está no post.


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@oEduardoMoreira