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Um pato gigante fornece energia para a cidade de Copenhague

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O que você vê acima é um eider, uma espécie de pato dos mares dos países nórdicos. Mas não é um pato comum: é um objeto que flutua sobre as águas de Copenhague (Dinamarca), capaz de converter a radiação solar em energia elétrica, através dos painéis que simulam as penas do animal.

A energia é armazenada nas entranhas da ave quando alcança o topo de sua capacidade. Nisso, o pato desce, se enchendo de água para transportar a energia da corrente para a cidade, utilizando uma turbina hidroelétrica. No final do processo, os painéis ajudam o pato a subir de novo na superfície, para remover a água do interior, e reiniciar o processo.

Nem todo o interior do pato se enche de água. Seus criadores deixaram um espaço da parte superior, para que as pessoas possam ver como a escultura funciona por dentro. Por enquanto, o modelo está em desenvolvimento, mas pode ser utilizado ainda esse ano, obtendo um desempenho nas placas de até 75%.

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O mais interessante do projeto é que essa tecnologia é escalável. Um pato de 40 metros de altura poderia abastecer um povoado ou uma vila, mas se tiver apenas 4 metros, é capaz de alimentar uma casa sem maiores problemas.

Aí a pergunta que fica é: como ninguém pensou nisso antes? A ideia é funcional e divertida. Além de utilizar uma energia ecologicamente correta (tá, o processo de fabricação do pato pode ser um tanto quanto agressivo ao meio ambiente, mas não vamos pensar nisso agora…) e acessível para a maioria das regiões do planeta, seria no mínimo engraçado você chegar em uma cidade, e ter como uma das atrações um pato que manda energia para a cidade toda (ou parte dela).

É sempre bom lembrar que esse tipo de iniciativa não é algo que podemos chamar de inédito. Outros países já desenvolveram projetos similares, que exploram diferentes formatos de construções e edificações para coleta e distribuição de energia, e esse tipo de iniciativa deve receber cada vez mais apoio nos próximos anos (inclusive com um envolvimento mais próximo das gigantes de tecnologia).

Porém, eu insisto: como ninguém pensou no formato do pato antes?

De qualquer forma, o provérbio do “fulano é como se fosse um pato: nada, anda e corre, mas não faz nenhuma das três coisas direito” pode finalmente cair por terra. Agora, ele pode distribuir energia na Dinamarca de forma competente.

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@oEduardoMoreira