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Venderam o próprio filho para comprar um iPhone e virar influencers

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Uma notícia bizarra vinda da Índia abalou a todos este fim de semana, quando veio à tona o caso de um casal que vendeu seu próprio bebê de 8 meses para comprar um iPhone 14 e alimentar sua sede por conteúdo no Instagram. A busca desenfreada por likes e seguidores levou esses desalmados a ultrapassarem todos os limites éticos e morais.

Por entender que tudo tem limites nessa vida, compartilho esse verdadeiro absurdo como um sinal de alerta sobre os limites que devem se estabelecer para evitar que essa sanha por visibilidade nas redes sociais não resulte em verdadeiros desastres pessoais.

E… sim… gente que faz isso deveria ser presa.

 

Os pais que venderam o filho por causa de um iPhone

A história veio à luz quando os vizinhos perceberam o desaparecimento do bebê e notaram a aparente tranquilidade dos pais, que continuavam utilizando um iPhone, um telefone inacessível para a maioria das pessoas naquela região. A suspeita cresceu, uma vez que a família estava enfrentando dificuldades financeiras conhecidas na comunidade.

Diante da inquietação da vizinhança, uma denúncia foi apresentada à polícia local. Após uma rápida investigação, as autoridades prenderam a mãe, mas o pai ainda permanece em paradeiro desconhecido. A mãe, finalmente confrontada, confessou o impensável: a venda do próprio filho para custear o iPhone e compartilhar suas viagens por West Bengal nas redes sociais.

O crime registrado pelas autoridades é um triste exemplo de tráfico de pessoas. O casal, ansioso por uma vida de ostentação e fama virtual, mergulhou numa onda de insensatez e egoísmo, colocando em risco a vida de uma inocente criança. Além disso, veio à tona que essa não era a primeira vez que esses “candidatos a pais do ano” tentaram negociar uma criança em troca de um objeto material.

 

Não é um caso isolado

Infelizmente, casos semelhantes já foram relatados em diferentes países, provando que a ganância e falta de escrúpulos não têm fronteiras. Em 2016, uma casal chinês vendeu sua recém-nascida de apenas 18 dias por um montante considerável, tudo para adquirir um iPhone. E na Austrália, uma mulher manifestou o desejo de trocar seu próprio filho recém-nascido pelo mesmo objeto de desejo.

O que leva essas pessoas a cometerem atos tão cruéis e desumanos? A busca incessante por bens materiais e a validação virtual não podem, de forma alguma, justificar a venda de seres humanos. Essas histórias nos fazem refletir sobre o papel da sociedade em permitir que a ganância se sobreponha à compaixão e à empatia.

 

A Apple “tem culpa” nisso

Por outro lado, cabe questionar se as empresas também têm sua parcela de responsabilidade. A Apple, reconhecida por seus produtos cobiçados e preços elevados, é mencionada nessas tragédias. A marca não deve ser responsabilizada pelos atos individuais de terceiros, mas é importante que se considere como certos produtos podem se tornar símbolos de status e luxo em determinadas comunidades, alimentando desejos desmedidos.

A venda de um bebê por um iPhone 14 nos coloca diante de uma dolorosa realidade que clama por uma reflexão profunda. Precisamos reavaliar nossos valores, incentivar a empatia e garantir que a ganância e a insensatez não triunfem sobre a ética e a moral. Mais do que nunca, é essencial proteger os mais vulneráveis em nossa sociedade e assegurar que a busca por bens materiais não apague a chama da nossa humanidade.


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@oEduardoMoreira