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2022 será o ano dos smartphones dobráveis?

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Vou confessar que o conceito de smartphone dobrável é algo que me agrada, e o Samsung Galaxy Z Fold3 é um dos meus objetos de desejo. Só não invisto meu dinheiro nele porque seu preço é elevado demais. Fora isso, entendo que a tecnologia amadureceu a ponto de já me permitir cogitar a compra de um dispositivo com as suas características.

O problema é que a Samsung é a única empresa que está apostando a sério no segmento de smartphones dobráveis. Tá, a Oppo quer participar da brincadeira, e Xiaomi e Huawei contam com suas promessas neste segmento. Porém, até agora, são os coreanos que deram as cartas.

Então… a Samsung sozinha pode determinar que o ano de 2022 será o ano dos smartphones dobráveis?

 

 

 

Uma andorinha só não faz um mercado inteiro de smartphones

É de se pensar se esse mercado de smartphones dobráveis só vai vingar de vez quando a Apple decidir participar da brincadeira, lançando a sua versão de smartphone com essa característica tão peculiar.

Porém, sou resistente à ideia que todo mundo tem que esperar a Apple lançar alguma coisa para só então participar de um determinado segmento de produto. O que a Samsung fez ao oferecer o Galaxy Z Fold lá atrás foi algo corajoso, e isso precisa ser registro de nota.

O primeiro Z Fold era um produto quase experimental. Tinha problemas crônicos de concepção, as pessoas não entendiam que sua película de tela não poderia ser retirada e entrava areia dentro do dispositivo, causando danos internos consideráveis.

Ou seja, ele tinha tudo para dar errado. Mas a Samsung persistiu, melhorou absurdamente a concepção geral do Z Fold, e hoje ele é um produto digno de nota. E digno de ter a minha atenção para cogitar a compra.

De novo: só não invisto meu dinheiro nele porque é muito caro.

Logo, se queremos que o ano de 2022 seja marcado pela consolidação dos smartphones com telas dobráveis, os demais fabricantes precisam fazer isso acontecer, e não depender apenas da Samsung ou de uma Apple da vida para que o conceito acabe pegando no mercado de telefonia móvel.

A Huawei deve atualizar o Huawei Mate X2 que foi apresentado no começo de 2021, se aproximando do Galaxy Z Fold3 na concepção geral. A Vivo também deve apostar em um dispositivo dobrável, mas ainda não existem maiores informações sobre como será o seu dispositivo.

E a Xiaomi está em silêncio sobre o assunto.

 

 

 

Há potencial

Sempre existe um grande potencial para os smartphones com telas dobráveis ou flexíveis.

Não estou afirmando que este segmento de produto vai dominar o mercado de smartphones, registrando o maior volume de vendas entre todos os segmentos. Mas é possível projetar que os dobráveis podem finalmente se consolidar no mercado em 2022, com o mercado posicionando este tipo de produto como uma categoria à parte entre os demais modelos.

O que quero dizer é que muito provavelmente estamos em um caminho sem volta, onde os fabricantes não devem abandonar os smartphones dobráveis com muita facilidade. O que é ótimo. Já pensou como se sentiriam aqueles que apostaram nesta tecnologia descobrindo que foram abandonados pelo fabricante porque o conceito não deu certo…

…não é mesmo, LG?


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@oEduardoMoreira