O que fazer com esse monte de máscaras caseiras que o mundo produziu e, com o passar do tempo, descartou? A resposta pode ser bancos coloridos!
O designer sul-coreano Hanuel Kim utilizou diversas máscaras recicladas para criar uma coleção de banquinhos coloridos, como uma forma de embarcar na onda da economia circular, aproveitando resíduos e novos materiais para construir outros objetos.
E por que não usar máscaras desse jeito?
A coleção Stack and Tack (in pandemic, 2020) apresenta coloridos bancos feitos de máscaras 100% recicladas. Para sua fabricação, milhares de máscaras foram fundidas para entregar móveis portáteis com diferentes cores. E material para fabricar o produto não falta: em apenas um mês, foram descartadas mais de 129 bilhões de máscaras faciais em todo o planeta, e essa material no meio ambiente se transforma em micro plástico, o que é péssimo para o meio ambiente.
As máscaras descartadas são derretidas antes de se esfriar e endurecer em um módulo em forma de cadeira. As milhares de máscaras se combinam e entregam um material com a durabilidade e resistência de um plástico duro, que é utilizado pelo designer para produzir o objeto final que você está vendo nesse post.
A coleção tem como objetivo final gerar a consciência ecológica nas pessoas, alertando sobre os problemas ambientais que tais resíduos podem gerar. Quem sabe pode ajudar a resolver parte de um problema que existe em nosso planeta há muito tempo.
Vale a pena comprar?
Se você encontrar meios para adquirir o banquinho feito de máscaras faciais descartáveis no Kickstarter, vale a pena. Pelo design irreverente, e também para ajudar a cuidar do meio ambiente.
Tá, o objeto pode ser uma lembrança irônica de um tempo terrível que a humanidade passou. Por outro lado, você pode sentar em cima do coronga quando quiser, o que pode ser divertido depois que tudo passar. Afinal de contas, uma das formas de olhar para frente é rir de si mesmo quando a dificuldade passar.
Não sei se eu compraria um objeto como esse para colocar na sala da minha casa, mas respeito aqueles que pretendem fazer o investimento.
Via designboom