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Descubra qual é a idade do seu cérebro

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Nossa mente, uma intrincada tapeçaria de habilidades cognitivas, passa por transformações ao longo da vida. O tempo, tudo o que desenvolvemos nas jornadas laborais ou artísticas e até mesmo os códigos morais e éticos diante de questões políticas são alguns dos eventos que ajudam nessas mudanças cerebrais.

Segundo especialistas, muitas dessas capacidades atingem o ápice por volta dos vinte anos. Contudo, a idade não é sinônimo de perdermos todo o nosso engenho mental. É natural que, com o avançar dos anos, a capacidade de recordar informações recentes diminua, refletindo o estado de nossa memória.

O que não quer dizer que desaprendemos. Só que o cérebro e a memória se adaptam às condições do corpo. E isso faz parte do processo natural da vida.

 

Explicando melhor o conceito

Para compreender melhor a natureza desse processo, vamos conhecer um teste popular utilizado para avaliar a capacidade de memória.

Desenvolvido pelo site de entretenimento cerebral brainHQ, esse teste envolve a memorização de uma lista de 15 palavras que são apresentadas rapidamente, com apenas um segundo para cada palavra. Ao final, o participante deve recordar o máximo de palavras possível em uma folha de papel.

Imagine realizar esse exercício e lembrar de 10 das 15 palavras apresentadas. De acordo com a avaliação, suas capacidades de memória se equiparam às de um jovem de 20 anos. Por outro lado, se apenas 3 palavras forem recuperadas, a indicação é de que sua capacidade de memória se assemelha à de uma pessoa com idade média de 80 anos.

Vale ressaltar que esse teste não fornece um diagnóstico médico definitivo, sendo apenas um simples exercício de demonstração. Logo, não precisa se desesperar se a sua avó tem uma memória melhor que a sua.

Mas caso o resultado do teste gere preocupação persistente com sua memória, é altamente recomendável procurar um médico para uma avaliação profissional. A perda de memória ocasional é comum e geralmente não representa motivo de alarme, podendo estar associada a estresse, ansiedade, depressão ou distúrbios do sono, como a insônia.

No entanto, problemas persistentes merecem atenção e investigação, pois um diagnóstico precoce pode ajudar a prevenir danos mais sérios para a memória do indivíduo.

Não podemos ignorar que a perda de memória também pode ser um indício de condições mais sérias, como a demência. Por isso, é fundamental não se autodiagnosticar e buscar o parecer de um especialista qualificado para obter um diagnóstico preciso.

 

Existem outras avaliações para a sua memória?

Além do teste da lista de palavras, outras provas similares podem avaliar a capacidade de memória, como o teste de memória visual.

Nessa avaliação, uma série de imagens ou padrões é apresentada durante um período de tempo determinado, e o desafio é identificar a maior quantidade possível de imagens vistas.

Uma outra prova interessante avalia tanto a memória visual quanto a capacidade de retenção de informações não verbais. Essa avaliação se assemelha ao teste das 15 palavras, proporcionando insights adicionais sobre as habilidades de memória.

Nossa memória é uma peça-chave em nossa vida cotidiana, influenciando nosso aprendizado, experiências e identidade. Compreender como ela funciona, seus pontos altos e suas limitações, pode crucial para uma vida plena e saudável.

Seja qual for o resultado de qualquer teste, é importante lembrar que nossa mente é flexível e pode ser aprimorada com o treinamento adequado. Portanto, seja curioso e perspicaz para desenvolver a sua capacidade cerebral ao longo da vida, cuidando da saúde para reforçar a manutenção da memória para o futuro.

É como uma poupança, sabe… economize para usufruir quando a velhice chegar.


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@oEduardoMoreira