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Falando sobre o Traíra

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Eu sei por que você caiu neste post. E eu vou entregar o que você deseja. Mas antes, um pouco de cultura útil.

O Traíra ou lobó é um peixe carnívoro de água doce, e é desprovido de nadadeira adiposa. É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios.

E na Vivenda da Barra também.

São peixes grandes e pesados, e sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne, já que ele ataca iscas em movimento. É preciso ter cuidado ao manipular o traíra, pois sua mordida é muito dolorosa, provocando sangramento em abundância.

E sangramento em pessoas com uma determinada idade (mais avançada) pode ser algo fatal.

O traíra se alimenta vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies, mas também podem se alimentar de ex-generais do Exército ou responsáveis pelo GSI que fazem qualquer coisa para protegê-lo.

Tem marcada predileção por sombras e escuridão, e isso é algo até óbvio. O traíra é um peixe covarde e sorrateiro. Se fosse um ser humano, seria um canalha. Um vagabundo. Um desgraçado.

É um peixe territorialista e canibal. Protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal. De empregos de embaixador nos Estados Unidos até proteção com fuga de jet ski em batidas da Polícia Federal, o traíra é um paternalista incondicional.

Tudo bem, não pode ser considerado o melhor pai do mundo ou adepto da família tradicional, já que tem um filho de cada esposa. Mas isso não quer dizer que ele não seja um bom pai.

Exceto para aquele que saiu com cara de feto cagado, pois o tal traía queria que ele abortasse.

Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo “traíra” também é utilizado como gíria no Brasil para identificar o indivíduo traidor, que age nas sombras, sorrateiramente delatando ou prejudicando seus colegas.

E quem sou eu para confundir o peixe com algumas personalidades políticas brasileiras? Longe de mim. Tudo o que escrevi neste artigo foi uma mera coincidência.

Apenas uma retórica para traçar paralelos precisos entre a natureza e a realidade.

E você recebeu o que queria. É só saber ler nas entrelinhas.

E procure tomar cuidado com o animal traíra. Não vale a pena se sacrificar por causa desse animal. Fique longe dele, ou entregue logo o animal para autoridades competentes.

Passou da hora de prenderem o traíra em cativeiro.


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@oEduardoMoreira