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Impressoras 3D ganharam vida durante a madrugada: chamem o padre exorcista!

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Na calada da noite, quando se espera que os dispositivos de tecnologia tirem uma merecida pausa do trabalho diário durante o descanso dos seus usuários, um cenário inusitado se desenrolou para um grupo de proprietários das impressoras 3D da empresa Bambu Lab.

A madrugada trouxe consigo máquinas que, por conta própria, deram início a projetos de impressão sem intervenção humana. Do nada. De forma automática.

Antes que os usuários dessas impressoras comecem a procurar um padre exorcista, vamos compartilhar respostas para tal fenômeno.

 

O que aconteceu?

Os modelos de impressoras Bambu X1C e Bambu P1P simplesmente acordaram para começar a trabalhar durante a madrugada, gerando um cenário de caos e destruição para os seus usuários.

Suas plataformas de impressão estavam precariamente sobrecarregadas, com projetos sobrepostos e componentes danificados, em uma cena que parece saída de um pesadelo tecnológico.

Qual seria a origem desse caótico espetáculo?

Ao contrário do que se poderia supor, os dedos acusadores não apontam para os operadores humanos, mas sim para um possível problema nas nuvens digitais que pairam sobre essas impressoras 3D. Enquanto os usuários estavam voltados para o descanso merecido, suas máquinas silenciosamente tramavam uma saga de impressão desenfreada.

O relato desse estranho episódio ecoou pelo Reddit, onde alguns dos afetados compartilharam as peripécias noturnas de suas impressoras 3D. Testemunhos variados e convergentes revelaram que os trabalhos de impressão enviados ao serviço em nuvem decidiram iniciar suas atividades apenas durante a madrugada.

Mas essa não era a única peculiaridade, pois em algumas ocasiões o serviço parecia decidir por uma dose extra de entusiasmo, resultando em duplicações de projetos. E isso explica as jornadas extras de trabalho dessas impressões.

 

A Bambu Lab deu explicações

Diante desse cenário surreal, a Bambu Lab rapidamente se manifestou sobre o assunto, tentando esclarecer o que aconteceu.

Um comunicado oficial publicado em um post em seu blog trouxe consigo palavras de desculpas e preocupação. A empresa estava profundamente consternada pelas “questões desconcertantes” que levaram suas próprias criações a se voltarem contra os seus usuários.

No centro das investigações está o enigmático fenômeno batizado de “Job jamming”, cujo papel nessa confusão começa a emergir. De acordo com os detalhes revelados, a nuvem que serve como ponte entre as impressoras e a internet sofreu um problema mais sério, ficando instável para as tarefas previamente agendadas ou programadas para execução pela plataforma.

O resultado do problema? O sistema, privado da capacidade de registrar a confirmação dos trabalhos enviados, embarcou em uma série de ações indesejadas e contínuas.

Os usuários, confrontados com a inesperada rebeldia de suas máquinas, se viram diante de um dilema. O reenvio manual dos trabalhos já registrados na plataforma foi necessário; por outro lado, o próprio sistema, dotado de uma determinação cega, insistia em efetuar novas tentativas automáticas de impressão de projetos.

No final das contas, uma caótica fila de projetos de impressão foi enviada em escala para as impressoras, e tudo saiu do controle.

Embora a primeira tentativa de impressão pudesse ter sido bem-sucedida, a repetição noturna sobre a mesma base resultou em desdobramentos desagradáveis. O filamento consumido, os projetos danificados e componentes da impressora comprometidos foram os registros mortais de uma noite tumultuada e de uma tecnologia que, por um breve momento, parecia ter ganhado vida própria.

A Bambu Lab assegura à comunidade que uma investigação aprofundada está em andamento para decifrar as origens dessa bagunça. E promete dar respostas completas em breve.

Já os usuários vão simplesmente tirar as impressoras da tomada, e deixar o telefone do padre exorcista de prontidão para uma eventual necessidade futura.


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@oEduardoMoreira