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Lullamate, o app de encontros para quem deseja ter filhos

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Ter afinidades com o outro é meio caminho andado para estabelecer relacionamentos afetivos sólidos e duradouros. E quando as duas pessoas envolvidas no processo desejam ter filhos, diversos conflitos futuros são evitados.

A popularidade dos aplicativos de encontros é enorme, pois essa é uma ferramenta que ajuda a agilizar o processo. Por outro lado, algumas pessoas estão preocupadas com a superficialidade desses aplicativos, e existe o receio que tudo seja pautado pela aparência, deixando de lado a identificação com objetivos de vida que fazem parte de qualquer relacionamento afetivo.

Neste sentido, vale a pena dar uma visibilidade ao Lullamate, um aplicativo de encontros que chama a atenção por centrar a sua dinâmica no desejo dos seus usuários em ter filhos.

 

Um app para quem quer ter um filho, e não necessariamente um romance

O nome Lullamate é o resultado da combinação das palavras Lullaby e Mate, e foi desenvolvido com o principal objetivo de facilitar a vida dos usuários na hora de encontrar alguém com quem pode inclusive construir uma família composta por pai, mãe e filhos (mas não necessariamente com esse ideal em mente), deixando em segundo plano a busca (ou não) de uma relação romântica.

Ou seja, o aplicativo ainda abre a possibilidade de pessoas que desejam apenas ter um filho em alcançar esse objetivo, sem estabelecer vínculos emocionais com o parceiro ou parceira. É o app para quem quer uma produção independente, basicamente.

O Lullamate tem um algoritmo que analisa a compatibilidade dos seus usuários para estabelecer o match perfeito nos aspectos parentais. A responsável pela startup que gerencia esse aplicativo é Esther Peñalver, ao lado de três sócios. Ela afirma que as pessoas podem se surpreender com o rompimento de um paradigma social, apresentando uma realidade que vai muito além de uma necessidade clandestina.

Neste sentido, o Lullamate tenta resolver uma carência de outros aplicativos de encontros, que estabelecem a conexão física entre os usuários e a construção de um ambiente de romance, mas deixando de lado a perspectiva de uma paternidade ou maternidade na equação de construção dos vínculos emocionais.

Além disso, fatores com a ausência de um parceiro, a economia de momento ou a condição sexual do usuário podem influenciar muito na decisão em ter ou não filhos, e esse é outro ponto que o Lullamate considera em sua mecânica de funcionamento.

Seu algoritmo foi influenciado pelo livro “Family By Choice”, escrito por Rachel Hope. Assim, ele leva em consideração questões que são consideradas imprescindíveis para a parte que mais deve interessar neste processo: a criança.

Para alcançar o resultado desejado, foi preciso realizar um trabalho de campo com famílias onde a crianças cresceram sem um vínculo amoroso entre os pais, além de entrevistas e análises de possíveis futuros usuários do aplicativo.

 

Como o Lullamate funciona na prática

Primeiro, o Lullamate define em qual grupo você está: lula (se você quer um filho dentro de uma relação romântica) ou mate (se você quer compartilhar os cuidados do seu filho com alguém, sem estabelecer nenhum vínculo afetivo ou construir uma relação amorosa).

Depois, o usuário precisa responder algumas perguntas fundamentais para que o algoritmo faça a sua parte, aproximando as pessoas que contam com os mesmos interesses e objetivos. Dessa forma, o Lullamate é também uma alternativa real para pessoas pertencentes ao grupo LGBTQIA+ que desejam viver a experiência parental.

Para obter mais informações sobre o Lullamate, visite o seu website oficial.


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@oEduardoMoreira