“E se quiser saber pra onde eu vou… pra onde tenha Sol… é pra lá que eu vou…”.
Porém, se o Sol morrer, o Jota Quest fica pobre, pois não pode mais cantar essa música.
E um dia, o Sol vai morrer, tão logo ele converta todo o hidrogênio em hélio, se tornando instável. Na prática, vai se transformar em uma grande bola vermelha, devorando vários planetas ao seu redor, incluindo o planeta Terra.
Quando o Sol terminar de comer, será uma nebulosa planetária e, no fim, se tornará uma anã branca.
Tá. Agora, vamos pensar no que vai acontecer se, no lugar desse processo todo, o Sol simplesmente desaparecer do nada.
A Terra vira um bonde sem rumo e sem freio
Sem o Sol, a Terra e todo os demais planetas do sistema solar ficam sem as suas órbitas elípticas, perdendo também o seu ângulo gravitacional. Nosso planeta vai sair em linha reta, por conta da inércia. Nós, seres humanos, não sentiríamos nada (além do pânico generalizado), já que a órbita que importa é a do próprio planeta.
Adeus, amanhecer… adeus, entardecer…
Sem o Sol, nada de luz natural. Quem está no lado noturno do planeta não ia sentir a diferença, mas a galera do outro lado do mundo iria inundar o Twitter dando spoiler para a outra turma sobre o desaparecimento do Sol.
Para quem estava do lado do dia, só iria perceber que o Sol desapareceu 8 minutos depois do evento em si, já que este é o tempo que leva para a luz solar percorrer a distância entre ele e a Terra.
Pode se despedir de suas plantas
O problema da noite eterna ainda poderia ser remediado pela luz artificial. Ah, sim, é claro… sem a Lua lá em cima, uma vez que só podemos ver o nosso satélite natural por conta da luz refletida do Sol.
Diante do caos, as plantas seriam as primeiras a sofrer as consequências do desaparecimento do sol. Sem luz, não tem fotossíntese. E sem alimento, não há planta que sobreviva. Para os demais seres vivos, os impactos serão menores nesse sentido, já que o oxigênio não vai faltar por algumas centenas de anos.
Frio extremo
Sem o Sol, todo o planeta vai descobrir o que é o frio da serra catarinense. Uma semana depois do desaparecimento do astro rei, a temperatura da Terra vai alcançar os 0°C, e as águas vão começar a congelar em todos os continentes.
Com o passar do tempo, a temperatura só vai cair, a ponto dos oceanos se congelarem, os gases da atmosfera se condensarem e, nesse ponto, você começa a pedir desculpas para que o deus Sol volte a reinar.
É o fim do mundo?
O planeta em si continua inteiro, viajando a esmo a mais de 100.000 km/h. Já a vida no planeta fica bem complicada diante do frio e do escuro.
Se até lá os humanos pararem de brigar por causa de política, futebol e bolacha vs biscoito, é possível encontrar algumas soluções para contornar o problema, como encontrar o calor em fontes geotérmicas ou procurar outros planetas. Locais como a Islândia ou Yellowstone podem fornecer o calor que precisamos, diretamente fornecido pelo núcleo da terra.
Ou nos adaptamos ao novo cenário. E então, mesmo com todas as cagadas que fazemos neste momento, a vida na Terra não estaria totalmente perdida.
Via KhanAcademy, NASA,