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Primeiras Impressões | Chicago Med (NBC, 2015)

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Eu sei… com uma semana de atraso… mas ao menos estou no meu apartamento.

Dito isso, vamos falar um pouco de Chicago Med, terceira série da franquia “Chicago” de Dick Wolf, o mestre por trás do fenômeno chamado Law & Order. A ideia aqui é expandir o sucesso das outras duas séries, que estão devidamente consolidadas na audiência e, quem sabe, em um futuro distante, consolidar a megalomania de um crossover quádruplo entre as séries desse moço.

Mas… pouco há para se dizer sobre Chicago Med. Levando em conta que a mais complexa e densa das três é mesmo Chicago P.D. (e não poderia ser diferente, já que lida com temas bem mais pesados), a nova série médica vai mostrar a rotina de um dos principais hospitais da cidade, e como os médicos vão lidar com esses casos, na difícil missão de salvar vidas. Nesse caso, o spinoff se consolida pois, de tempos em tempos, personagens de Chicago P.D. e Chicago Fire vão transitar no ambiente do hospital, sendo que em alguns casos eles serão migrados de forma temporária ou definitiva para a nova série.

Destaque para pelo menos um personagem: Dr. Will Halstead (Nick Gehlfuss), chefe residente do pronto socorro, irmão do detetive Jay Halstead (de Chicago P.D.). Em um dos crossovers realizados na temporada passada (de Chicago P.D. e Law & Order: SVU), Will já deu as caras, e nada impede que o irmão Jay faça o mesmo. Outros personagens também contam com conexões pessoais com elementos das outras duas séries.

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Mas, enfim… Chicago Med é um drama médico genérico, sem tirar nem por, e sem muitos atrativos ou diferenciais. Se não fosse uma série de Dick Wolf, ou pertencente a uma franquia já consolidada, eu diria que seria uma série bem comum. Mesmo. Mas como é uma série de Dick Wolf (e o sangue desse homem tem poder), podemos dizer com certa dose de segurança que ela vai dar certo na NBC. As pessoas já gostam das produções dele, e o canal parece ter finalmente entendido que é isso que a sua audiência quer ver.

Não há muito o que falar da produção de Chicago Med. Tudo é bem feito, com uma certa dose de simplicidade, o que não é ruim nesse caso. O elenco também é bem equilibrado, contando com alguns nomes conhecidos do grande público (Colin Donnell, Oliver Platt), mas com alguns atores com atuações um tanto quanto canastras. Mas não podemos pedir muito de um procedural genérico, não é mesmo?

Estou brincando. Podemos pedir sim. Sempre queremos algo melhor.

Mas o que o amigo leitor precisa entender é que, definitivamente, não podemos esperar de Chicago Med algo muito além do que vimos nos dois primeiros episódios. Será uma série “caso do dia”, onde as coisas vão acontecendo semana apos semana, sem uma sequência definida. Talvez determinados arcos mais estruturados ou crossovers com as outras séries possam mostrar roteiros um pouco mais complexos. Mas na maior parte do tempo, a série vai se manter em uma constante de mostrar a rotina daqueles profissionais, lidando com os casos que precisam lidar. E nada além disso.

Mas Chicago Med está aprovada. É uma aposta segura da NBC. Nós, que não apostávamos nada em Chicago Fire, vimos como ela chegou longe. Podemos dizer o mesmo da nova série médica do canal.

P.S.: Não vamos comparar Chicago Med com Grey’s Anatomy. Até porque temos Heartbreaker chegando aí! 🙂 


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@oEduardoMoreira