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Primeiras Impressões | Red Widow (ABC, 2013)

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Mais uma série cujo piloto saiu antes na internet, para passar pelo crivo dos conectados. E mais um piloto que eu me pergunto como eu consegui ficar acordado durante 43 minutos. A ABC estreia Red Widow nos Estados Unidos nesse próximo domingo, 03 de março. Mas não acredito que vá muito longe. Porque, olha… vou te contar uma coisa, viu…

Eu não sei o que acontece com a ABC. Agora eles entraram em uma vibe de errar na mão nas suas produções originais de forma tão “consistente” (como se isso fosse realmente possível), que é de se assustar. O piloto de Zero Hour deixa a desejar, e a regra é a mesma para Red Widow. E isso porque não estou falando de algumas de suas séries que já estão no ar, até porque não é o objetivo desse post. Mas vou inteirar você dos fatos dessa série, para que você possa se decidir se vale a pena ou não.

Red Widow conta a história de Martha Walraven (Radha Mitchell), que tinha (eu disse tinha) um relacionamento com um pequeno contrabandista. Digo pequeno porque, por opção própria, ele não queria dar golpes grandes. Bastava ter uma boa qualidade de vida para poder viver bem. Martha sabia das atividades criminosas do marido, assim como de toda a sua família, uma vez que seu pai e seus irmãos também estão envolvidos com o contrabando e a ilegalidade.

Tudo era muito “tranquilo”, até que o seu genro (irmão do seu marido) resolve dar “um passo a frente” nos negócios, e decidiu por conta própria roubar a mercadoria de um traficante badass da cidade. Obviamente, vão atrás do marido de Martha, que acaba pagando o pato, ou melhor, sendo assassinado na porta de sua casa, na frente do filho menor. Só resta à Martha continuar com o serviço sujo do marido, até mesmo para proteger os próprios filhos.

Ok, o piloto não é tão horrível assim, mas não teve nada que realmente me chamasse a atenção. Bom, pelo menos eles não colocaram na cara do telespectador aquele argumento da “dona de casa comum, que nunca pegou numa arma na vida, mas que, do nada, começa a intimidar bandidos perigosos e fortemente armados”. Nada disso. Ao menos Red Widow se deu ao trabalho de apresentar uma mulher que já era familiarizada com o assunto, uma vez que toda a sua família era de criminosos, basicamente.

Uma cena legal é a que o filho menor tenta resolver o problema do bullying na escola usando a arma do próprio pai. Vamos confessar que não foram poucos que tentaram resolver os seus problemas de escola dessa forma. Tá, não vamos confessar isso, pois somos pessoas de respeito (ou não).

Fora isso, mesmo com um piloto relativamente organizado, que conta bem como tudo começa, Red Widow é arrastada para o meu gosto. Não tem nada de novo, até usa alguns clichês já batidos (dona de casa ilegal é um deles…), e não se preza pela carisma dos seus personagens. A personagem principal até que é carismática, mas você não se importa muito com todo o resto.

De qualquer forma, só podemos falar exatamente o quanto ela foi bem ou mal na próxima segunda-feira. Porém, não vejo muitas esperanças de seguir em frente. Tá na média da média das demais. A tendência é flopar. Mas recomendo que você veja o piloto. Pode ser que caia no seu gosto. Mas tente não se apegar muito, ok?


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@oEduardoMoreira